Medida foi tomada após prefeitura anunciar corte dos cachês este ano.
Secretaria Municipal de Cultura garante apenas serviços de infraestrutura.
A secretaria garante ainda que não vai desembolsar mais que R$ 2 milhões este ano. Ano passado, na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB), foram gastos R$ 6 milhões - R$ 350 mil só em "quentinhas". "Nesta ano, a prefeitura mantém a decisão de organizar toda a estrutura necessária para a realização do carnaval. Agora, cabe às escolas de samba e aos blocos organizados decidir se vão ou não participar", avisou o secretário municipal de Cultura, Francisco Gonçalves.
A reação dos blocos foi imediata. "Não vamos participar. A gente sempre teve [o cachê], ao longo de muitos anos, e a gente tava esperando que fosse saneado os problemas da crise", reclamou o presidente da Associação Maranhense dos Blocos Carnavalescos, Brasa Santana. "O senhor vê isso como um confronto?", questionou o repórter David Peres. "Com certeza, rapaz. Todas as prioridades pra quem? Só pra questão da saúde, da educação? Não. A cultura, além de ser um investimento, é negócio bom para o município", respondeu o presidente.
"Temos que ser solidários com aquilo que a União das Escolas decidiu. Foi o colegiado das escolas que decidiu não desfilar nesse carnaval, tendo em vista que, ao longo de todos os anos, sempre, o sacrifício, foi por parte das escolas. Então, esse é um momento de parar, repensar e voltar em 2014 com um grande carnaval de passarela", disse o presidente do Conselho Fiscal da União das Escolas de Samba, Celso Azevedo.
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