Solo encharcado impede que as máquinas entrem na lavoura.
Na região dos Campos Gerais, os grãos estão perdendo qualidade.
Na região dos Campos Gerais, no Paraná, foram plantados 37 mil hectares de feijão carioca, praticamente 25% da produção do estado. O grão está pronto para ser retirado do campo, mas o clima instável não ajuda o produtor.
De acordo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a expectativa para esta safra é colher 75 mil toneladas, só que para isso, o sol tem que colaborar. Em 20 dias já choveu cerca de 130 milímetros.
O produtor Albert Barkema conta que precisa de 15 dias ensolarados para terminar o trabalho. A produção ainda está toda no pé.
O vice-presidente do Sindicado Rural, Eduardo Medeiros, diz que o principal impacto do cenário é no preço da saca, que pode sofrer desvalorização. “Se tivesse tempo bom, já teríamos feijão na faixa de R$ 180, o que não está acontecendo. O grão está escuro demais”, diz.
Segundo a Secretaria de Agricultura do Paraná, quase metade da safra de feijão do estado já foi colhida.
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