Receita foi 6,8% maior que o recorde histórico de 2008, de US$ 5,4 bilhões.
Queda no preço médio da carne impediu resultado melhor, segundo Abiec.
Em comunicado, a entidade explica que o montante foi recorde na história das vendas externas da proteína, mas ficou um pouco abaixo do previsto inicialmente, de US$ 5,8 bilhões.
"O resultado poderia ter sido ainda melhor, mas a conjuntura macroeconômica de recessão provocou uma ligeira diminuição no preço médio da carne exportada", disse a Abiec em nota. O preço médio praticado no exterior ficou em US$ 4.637,10 a tonelada, recuo de 5,34%.
O maior percentual de crescimento de receita foi de tripas, com avanço de 58,38%, para US$ 143,705 milhões. No entanto, foi também neste segmento em que houve maior redução no preço, de 13,47%.
A carne salgada somou US$ 28,614 milhões em receita cambial, alta de 11,07%; as peças in natura, US$ 4,493 bilhões, avanço de 7,81%; os industrializados, US$ 662,384 milhões, aumento de 2,96%. Já as exportações de miúdos tiveram queda de 1,45%, para US$ 441,818 milhões.
Já os embarques em volume no ano passado totalizaram 1,134 milhão de toneladas, crescimento de 13,39% ante 1,010 milhão de toneladas em 2011. As vendas de tripas também apresentaram o maior crescimento porcentual, de 83,04%, para 25,97 mil toneladas, seguido de carnes salgadas (18,85%, para 4,407 mil toneladas); in natura (15,27%, para 861,372 mil toneladas); industrializados (4,33%, para 99,696 mil toneladas) e miúdos (0,99%, para 143,152 mil toneladas).
Compradores
Os maiores mercados da carne bovina brasileira em faturamento no ano passado foram Rússia (19%), Hong Kong e União Europeia (14% cada), Egito (10%); Venezuela (8%), Chile (7%), Irã (6%), Estados Unidos e Arábia Saudita (3% cada).
A Abiec explicou que entre 2011 e 2012 o volume exportado cresceu em nove dos dez maiores compradores da carne bovina brasileira. "Tivemos recuo apenas no volume exportado para o Irã, com redução de 48%. As justificativas para esta queda estão relacionadas às questões políticas não a fatores comerciais ou sanitários", declarou a entidade.
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