MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 26 de janeiro de 2013

Financiamento acima de R$ 500 mil não permite uso de FGTS

Fábio Bittencourt A TARDE

Imóveis com valores acima de R$ 500 mil não fazem parte do Sistema Financeiro de Habitação e, portanto, o trabalhador não pode utilizar o saldo da conta de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como fonte de recurso. Ou seja, pagar a entrada, abater prestações ou amortizar o contrato devedor.
Quem explica é o gerente regional da Caixa, Marcos Vinicius Santana. Segundo ele, nesses casos, as fontes de financiamento são o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ou recursos da própria Caixa Econômica.
"Em resumo, o SFH significa que os imóveis até R$ 500 mil podem utilizar recursos do FGTS e SBPE como fonte de renda, com a vantagem de juros um pouco menor e, em alguns casos, até mesmo com subsídio", afirma Santana.

As taxas de juros para clientes que não possuem relacionamento com o banco foram de 9,9% para 9,4% ao ano. E para correntistas com conta-salário na Caixa Econômica, os juros foram reduzidos de 8,9% para 8,4% ao ano.
Já para funcionários do banco, as taxas de financiamentos podem chegar a 8,3% ao ano. A economia para um financiamento de R$ 600 mil, em 30 anos, pode chegar a
R$ 43,3 mil.
Nos cálculos do gerente da Caixa, um financiamento de 500 mil, em 30 anos, fica com a 1ª prestação em R$ 5.146,30, e a última em R$ 1.399,33. Nesse caso, a soma é calculada sobre o valor do financiamento, e não do imóvel.
Resultado em 2012 - Ainda de acordo com Marcos Vinicius Santana, a Caixa Econômica fechou 2012 com "a marca histórica" de R$ 101 bilhões em contratações de crédito habitacional. A meta para 2013, ele diz, é chegar a R$ 120 bilhões.
"O cliente que busca financiamentos acima de R$ 500 mil, normalmente opta por prazos maiores, de 30 anos, por exemplo, e financia parte do valor do imóvel, pois já conta com recurso para adquirir um bem com maior valor agregado", observa o gerente da Caixa.

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