MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Fóssil pré-histórico de 'monstro marinho' é descoberto nos EUA


Réptil predador possuía 8,6 metros de comprimento, diz estudo.
'Thalattoarchon saurophagis' viveu há cerca de 244 milhões de anos.

Do G1, em São Paulo

Uma equipe de cientistas descobriu o fóssil de um grande predador marinho encontrado no deserto de Nevada, nos Estados Unidos. Batizado de Thalattoarchon saurophagis, o animal pré-histórico possuía 8,6 metros de comprimento, segundo o estudo publicado no periódico "Proceedings of the National Academy of Sciences", na segunda-feira (7).
O "monstro", cujo fóssil possui 244 milhões de anos, representa o primeiro grande predador dos oceanos, de acordo com a paleontóloga Nadia Fröbisch, do Instituto Leibniz para Pesquisa em Evolução e Biodiversidade, localizado em Berlim, na Alemanha.
Ilustração mostra como seria o 'Thalattoarchon saurophagis' (Foto: Divulgação/Raul Martin/National Geographic Magazine)Ilustração mostra como seria o 'Thalattoarchon saurophagis', grande predador marinho pré-histórico (Foto: Divulgação/Raul Martin/National Geographic Magazine)
O animal é um tipo primitivo de ictiossauro, grupo de répteis marinhos que viveu na mesma época que os dinossauros e que habitou os oceanos por 160 milhões de anos. Além de um grande crânio, o Thalattoarchon saurophagis possuía grandes dentes usados para devorar várias presas, inclusive outros répteis marinhos, no período triássico.
"A descoberta caracteriza uma estrutura nova e mais avançada de ecossistema para a época", disse a paleontóloga ao site do Instituto Leibniz. "O Thalattoarchon nos ajudará a entender melhor a dinâmica de evolução do planeta."
O fóssil foi inicialmente encontrado em 1997, mas escavado apenas em 2008. Agora ele foi totalmente descoberto, recuperado e identificado. Boa parte dos ossos do animal estavam preservados, incluindo o crânio e a coluna vertebral.
Os cientistas afirnam que, apenas 8 milhões antes do surgimento do réptil gigante, uma grande extinção destruiu de 80% a 96% das espécies de animais nos oceanos, no fim do período conhecido como Permiano. O surgimento de um predador como o Thalattoarchon pode significar uma recuperação mais rápida do ecossistema do que o imaginado, diz o estudo.

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