Juliana Brito A TARDE
Para o diretor-geral da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), Geraldo Reis, a redução é reflexo da boa década que o Brasil e a Bahia tiveram. Enquanto o País gerou 1,3 milhão de empregos, a Bahia criou 705 mil. "Quando chega a um patamar de quase pleno emprego, mesmo havendo crescimento, é natural que haja uma redução do nível de vagas", observa Reis.
O resultado baiano é inferior ao de estados vizinhos como Pernambuco (46.561) e Ceará (41.009). O diretor da SEI acredita que a perda de postos no setor de calçados (-3.660) dificultou um quadro melhor para a Bahia.
As áreas que mais perderam vagas no ano passado foram a indústria de transformação (-3.280) e agropecuária (-2.174). Apesar disso, na avaliação da SEI, esses setores apresentam perspectivas de recuperação em 2013.
Os investimentos que estão sendo feitos no estado criam uma boa expectativa para este ano. "Há uma perspectiva positiva, mas não necessariamente no ritmo dos anos anteriores", ressalva Reis.
Interior - Entre as cidades, Feira de Santana se destaca (9.338), ficando atrás apenas de Salvador (13.573). A projeção do diretor da SEI é que as cidades médias da Bahia ganhem cada vez mais projeção na geração de empregos formais. "Feira deve manter esse dinamismo e tende a cumprir um papel semelhante ao que Campinas cumpre para São Paulo", diz.
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