MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Goiânia espera poder realizar transplantes de coração em breve


Diretor da Central de Transplantes propõe parceria com faculdades.
Em Goiás, mais de 1,3 mil esperam por órgão; coração doado vai para SP.

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera

Além de transplantes de rins e pâncreas, que Goiânia já realiza, a cidade quer, em breve, fazer este tipo de procedimento também com outros órgãos, principalmente com o coração, segundo a diretora da Santa Casa de Misericórdia, em Goiânia, Irani Ribeiro.
Ela argumenta que a cidade já tem vários profissionais capacitados e quer começar a realizar, o mais rápido possível, transplantes cardíacos na cidade. A diretora, contudo, não deu uma data para que esse tipo de operação seja feita.
Para o diretor da Central de Transplantes em Goiás, Luciano Leão uma ação que poderia diminuir esse tempo é a capacitação dos profissionais da área médica nesse tema.
"Nosso intuito é fazer uma parceria com as faculdades de Medicina para incluir no currículo escolar a matéria de transplantes. 90% dos profissionais que se formam não aprendem nada sobre o assunto", reclama.
Fila ainda é grande
Segundo números da Coordenação da Central de Transplantes em Goiás, no ano de 2010, pelo menos 3 mil pessoas esperavam por um órgão. Atualmente, cerca de 1,3 mil  pacientes ainda aguardam para serem transplantados.
"Tivemos uma melhora de 60% de 2010 para cá, mas ainda assim, a fila é muito grande", diz Luciano Leão.
Para o diretor, assim como é preciso uma boa estrutura, também é necessário sensibilizar as pessoas. "A doação de órgão e tecidos é um ato de amor, cristão, grandioso. Precisamos entender isso para diminuir essa fila enorme", destaca.
Coração é levado para SP
Na quarta (23), uma equipe do Instituto do Coração, de São Paulo, esteve em Goiânia para levar o coração de um doador para a capital paulista. O órgão foi retirado na Santa Casa de um jovem de 21 anos que sofreu um acidente de moto e teve morte cerebral.
O médico responsável pelo procedimento, Ronaldo Honorato, ressaltou que o tempo é curto e o processo logístico não pode falhar.
"São Paulo é uma cidade gigante e tem um trânsito caótico. Como o coração aguenta apenas quatro horas fora do corpo, vamos chegar ao hospital no tempo limite", explica.
Essa foi a terceira operação de retirada de órgão em menos de uma semana na Santa Casa. A expectativa é de que num futuro próximo, esse tipo de intervenção possa ser realizado em Goiânia.
"A Santa Casa já está legalizada junto ao Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e também está com sua equipe credenciada", disse Luciano Leão.
Ele afirmou ainda que o Hospital das Clínicas está se estruturando e que ao final deste semestre, já deverá realizar transplantes de fígado.

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