MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Governo do RN anuncia que vai cortar ponto de médicos em greve


Categoria está paralisada há oito meses.
Governo vai enviar Projeto de Lei com proposta de aumento de 12%.

Do G1 RN

O Governo do Rio Grande do Norte anunciou na noite desta terça-feira (15), por meio de nota à imprensa, que a Secretaria de Saúde vai editar nesta quarta (16) ato normativo determinando o corte do ponto dos médicos grevistas. Os médicos servidores da rede estadual estão em greve há quase oito meses. Segundo a nota, a categoria permaneceu parada inclusive durante a vigência de decreto de calamidade pública na rede de urgência e emergência do RN.
O G1 tentou contato com representantes dos médicos na noite desta terça para comentar a medida, mas não obteve êxito.
Na mesma nota, o Governo informa que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei com proposta de aumento de 12% aos médicos servidores estaduais, tão logo se inicie o ano legislativo. O reajuste deve ser implantado em duas parcelas. Com a aprovação da lei a ser encaminhada à Assembleia, no mês de fevereiro de 2013, a remuneração dos médicos terá reajuste de 6%. E, em fevereiro de 2014, serão concedidos os outros 6%, sobre os valores atualmente vigentes (sem cumulação).
Ainda na nota enviada pela assessoria de comunicação, o Governo se diz "sensível às demandas dos profissionais médicos e entende a nobreza de sua missão, assim como tem plena ciência das dificuldades enfrentadas no cotidiano das unidades hospitalares. O Projeto de Lei que será enviado à Assembleia Legislativa traz uma solução compatível com a realidade financeira do Estado, neste momento. Paralelamente, o Governo vem tomando medidas destinadas a melhorar a gestão pública da saúde, dentre as quais se incluem a exigência de cumprimento das escalas médicas e a adoção do ponto eletrônico. Entendendo que essas também são medidas essenciais para fazer prevalecer o interesse coletivo sobre o particular, o Governo agirá com determinação, sem fazer concessões".
Segundo a própria nota, a proposta de 12% de aumento em duas parcelas já havia sido apresentada em reunião com os médicos em dezembro de 2012. A categoria pediu reajuste de 13,5%. De acordo com a nota, o Sindicato dos Médicos (SindMed) "rejeitou a proposta do Governo, mesmo sendo esta tão próxima da pleiteada, e, insensível à necessidade da população do Estado, insistiu na continuidade da greve".

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