Ela será a quarta a desfilar na segunda-feira de carnaval, no Rio.
Escola promete surpresas e efeitos nunca vistos no Sambódromo.
“A Grande Rio será uma grande descoberta na avenida. Vamos apresentar novidades durante todo o desfile, com efeitos visuais e especiais nunca vistos antes no Sambódromo”, enfatizou empolgado Monclair Filho, assistente do carnavalesco.
No barracão da Grande Rio, a tecnologia a serviço
do samba (Foto: Alexandre Durão/ G1)
A Grande Rio, quarta escola a desfilar na noite de segunda-feira, vai
mostrar que os royalties foram criados com o intuito de compensar os
danos ambientais causados pela exploração do petróleo. Mas ao longo do
tempo, sem acidentes ambientais, a verba foi sendo destinada a outros
projetos de melhoria da qualidade de vida das populações e das cidades.
Essa história vai ser contada pela escola em sete setores, por onde
estarão divididos os 3.800 componentes, que estarão em 34 alas.do samba (Foto: Alexandre Durão/ G1)
A comissão de frente, coreografada por Jorge Teixeira, esconde como tesouro o seu significado. Mas para abrilhantar seu desfile conta com a experiência do premiado mestre Ciça para comandar os 310 ritmistas, que terão como rainha a dançarina Carla Prata. O samba será interpretado por Nêgo e Emerson Dias e o casal de mestre-sala e porta-bandeira é formado por Luiz Felipe e Verônica.
Monclair explica que o desfile começa mostrando a prospecção do petróleo, com plataformas e refinarias e as riquezas que a exploração do combustível produz. O segundo setor traz o combustível como grande propulsor de tecnologia e desenvolvimento. É o petróleo movendo o mundo.
“A bateria virá fantasiada de banda de música e a rainha, de baliza. Nas cidades do interior, onde o petróleo é explorado, festivais e desfiles de bandas são muito comuns”, explica Monclair.
O quinto setor trata da preservação do patrimônio cultural das regiões onde o petróleo é explorado. Aí estão incluídos: culinária, artesanato, monumentos históricos e formas de extrativismo consciente, como explica o assistente do carnavalesco. Já o sexto setor fala da melhoria da qualidade de vida nas cidades com os royalties, como a construção de escolas e hospitais e o investimento em segurança pública.
O último setor vai tratar da prevenção de acidentes e preservação do meio ambiente. Neste setor, a Grande Rio aproveita para fazer um alerta e mostra o que pode acontecer se esse tema não for levado a sério.
“Vamos usar muito preto em dois setores: no início do desfile, com a extração do petróleo, e no final, quando mostramos o que a falta de cuidados com o meio ambiente, quando nem tudo é colorido”, conclui Monclair.
A Grande Rio foi fundada em 1988 e teve como primeiro presidente o atual diretor de carnaval, Milton Perácio. A escola desfilou pela primeira vez no Grupo Especial em 1991, quando ficou em último lugar, retornou em 1993, depois de ser campeã do Grupo de Acesso e não mais desceu. Em 2012, a Grande Rio ficou em quinto lugar.
Representação da destruição pela falta de conservação da natureza (Foto: Alexandre Durão/ G1)
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