Há mais de um mês o mercado está estabilizado.
Criadores preferem manter os animais no pasto ao invés de comercializar.
“O ano passado tivemos um aumento significativo no preço dos componentes da ração, então tivemos que vender para equilibrar as contas e continuar na atividade”, explica.
De acordo com o Cepea, o Centro de Pesquisas Aplicadas da USP, o preço da arroba do boi tem se mantido estável desde o começo de 2013.
De um ano para cá, em janeiro de 2012, a arroba valia R$ 102. Em agosto, chegou ao valor mais baixo do ano, R$ 90 e terminou dezembro valendo R$ 99, valor que tem se mantido até agora.
Para o analista de mercado Lúcio Franzilli, o preço não agrada os criadores da região. “O produtor sempre gostaria que os preços estivessem maiores pela lei da oferta e demanda”, diz.
Diante desses valores, muitos criadores estão preferindo manter os animais no pasto à espera de preços melhores. Adalberto da Slva tem mais de 500 cabeças e aposta na estratégia. “Deixamos no pasto para engordar mais um pouco e esperar o preço reagir”.
Segundo o Cepea, a baixa oferta de animais para o abate tem ajudado a manter os preços estáveis e como o pasto começou a ficar bom agora, deve demorar ainda um pouco para os bois engordarem.
Em uma propriedade em São José do Rio Preto onde tem chovido bastante, o criador Laércio Sparapani trabalha com gado de corte há 40 anos e hoje cria 600 animais.
Carlos Geraldo, agrônomo da Cati, fala sobre a situação dos pastos e como isso ajuda a engordar mais o gado
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