MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ponte cai e deixa 300 famílias ilhadas em zona rural de cidade em MT


Ponte de distrito em Santo Antônio do Leverger caiu no dia 2 deste ano.
Desvio oferece risco a carros devido à correnteza do rio Cuiabá-Mirim.

Do G1 MT

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Para não ficar ilhados, moradores enfrentam perigo e atravessam rio (Foto: Reprodução/TVCA)Para não ficar ilhados, moradores enfrentam perigo e atravessam rio (Foto: Reprodução/TVCA)
Moradores de quatro comunidades rurais de Santo Antônio do Leverger, a 35 quilômetros de Cuiabá, estão tento problemas depois que uma ponte caiu no distrito Agrovila das Palmeiras, no último dia 2. Muitos agricultores estão tendo que atravessar pelo meio do rio para escoar a produção. Cerca de 300 famílias que vivem nas comunidades rurais temem ficar ilhadas caso o período chuvoso se intensifique nos próximos dias.
Na data da queda da ponte, um caminhão carregado de brita passava pelo local quando a estrutura de madeira cedeu e o veículo foi parar dentro d'água. O motorista não se feriu. A ponte era a única passagem para as famílias que vivem em comunidades rurais da região num raio de 40 quilômetros. “Onde está a ponte é o rio Cuiabá-Mirim. O próximo é o Caeté, onde estão os assentamentos Pontal do Glória e Ribeirão do Glória, onde fica a agência bancária, onde tem mais de 300 famílias”, contou o produtor rural Sebastião Nunes.
Segundo os moradores da região, a ponte tem mais de 30 anos e a última manutenção foi realizada no ano passado. Com essa situação várias comunidades estão ilhadas e não conseguem escoar a produção rural. A maioria dos agricultores vive da venda de leite e do cultivo de mandioca e milho. Mesmo aqueles que têm veículos grandes temem ficar com a produção parada. “Depende dessa passagem. Se não tiver condição de passar não tem como levar para Cuiabá. Nós pedimos uma medida”, ressaltou o produtor rural, Edenésio Pinheiro.
Por meio da assessoria de imprensa, o secretário de Obras do município de Santo Antônio do Leverger informou que uma equipe da prefeitura já fez o levantamento que vai ser necessário para que uma nova ponte seja construída no local. Mas que, para isso, depende da abertura de um processo licitatório. O secretário não quis dar um prazo para o início da realização dos trabalhos
Alguns agricultores tentam acesso ao distrito Agrovila por outro ponto do rio. Segundo o produtor Sebastião Nunes, o desvio que os moradores das comunidades tem para atravessar o rio Cuiabá- Mirim é cheio de pedras e a correnteza pode levar os carros mais leves. “O rio para abaixar é rápido, mas para subir é mais rápido ainda. Carros baixos tem muita dificuldade para passar porque tem muitas pedras grandes que pode estourar o rolamento e o carro acaba rodando”, relatou.
De acordo com o produtor rural, Edson Silva Nunes, tanto o desvio quanto atravessar a ponte que cedeu a pé é arriscado. Segundo ele, a situação compromete a vida das famílias. “O ônibus algumas vezes chega com 20 sacos de milho. Temos que descer e passar sacos de sal para gado, mercadorias. Quando vamos em Cuiabá comprar tem que enfrentar toda essa dificuldade aqui. E a produção que temos para vender estamos perdendo”, argumentou.

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