Miriam Hermes Sucursal Barreiras / A TARDE
A expectativa dos organizadores da festa é que a 15ª edição do evento supere as anteriores. "Como o dia do padroeiro do Morrão caiu em um domingo, moradores de outras localidades também vão participar", prevê o escritor Florentino Augusto de Souza, um dos responsáveis pelo resgate da tradição, que ficou esquecida durante alguns anos.
A programação do dia de São Sebastião, 20 de janeiro, começa com uma oração, por volta das 6 horas. Em seguida, os romeiros partem para a caminhada. Às 8 horas, eles fazem uma parada para o descanso, lanche e uma roda de samba, em meio à Chapada, com animação de grupos de reiseiros.
A chegada ao povoado do Morrão, anunciada com fogos de artifício, está prevista para as 9h30. Na ponte sobre o Rio Grande, devotos do povoado se integram à romaria. A procissão segue até a capela, onde às 10h é rezada uma missa festiva, com batizados. Depois, é servido um almoço aos romeiros na margem do rio.
Origem - Segundo o escritor Florentino de Souza, a romaria foi criada pelo maestro Heliodo Ribeiro, antes da década de 60 do século passado. O percurso era por uma trilha pela Chapada (área do Cerrado, também conhecido por Gerais).
"Este era o único caminho que havia entre São Desidério e o Morrão à época. Com o passar dos anos e a viabilização de outra estrada (para a passagem de veículos motorizados), o trajeto e o costume ficaram esquecidos", relembra Souza.
"Há 15 anos, nós recomeçamos com a romaria aqui, dando oportunidade também aos mais jovens de passar pelo caminho dos tropeiros, conhecendo nossa história e mais um pedaço do município", justificou o secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Nerito Carvalho.
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