Dados apontam que 90% dos animais recolhidos na beira-mar morrem.
Exemplares estavam há 2 meses na reabilitação no Museu Oceanográfico.
Tartarugas marinhas foram encontradas na beira da praia e precisaram de tratamento (Foto: Reprodução/RBS TV)
Tartarugas marinhas foram devolvidas ao habitat natural na última semana em Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul.
Os três exemplares estavam em tratamento há cerca de dois meses no
Museu Oceanográfico da cidade. Segundo pesquisadores, 90% das espécies
atendidas no Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Faculdade
Federal de Rio Grande (CRAM) acabam morrendo. Por conta da ação humana
na natureza, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo
abaixo).A reposição dos exemplares foi realizada longe da população em uma área a cerca de 8 quilômetros de onde ficam os banhistas da praia do Cassino. A medida quer evitar o estresse das tartarugas no retorno ao habitat natural. “Estes são animais selvagens e com muita gente ao redor eles se assustam. Nos afastamos para propiciar tranquilidade no retorno deles ao mar”, explica o veterinário Pedro Luis Bruno.
Conforme os pesquisadores, é comum que os animais acabem comendo dejetos jogados na água ou fiquem presos às redes de pesca. Rodolfo Silva alerta para os riscos da intervenção humana no meio ambiente e faz um apelo. “Pedimos que os veranistas não liberem lixo na praia, porque certamente ele voltará para o oceano e esses animais serão impactados”.
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