MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 26 de janeiro de 2013

UE pede que América Latina abra mercado para evitar protecionismo



DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, pediu neste sábado aos países da América Latina e do Caribe que abram mais seus mercados aos investimentos e ao comércio para favorecer um crescimento sustentável e evitar medidas protecionistas.
A declaração foi feita durante a cúpula entre os latino-americanos e a União Europeia, em Santiago, no Chile. A mensagem foi entendida como um recado especial para Argentina e Brasil, dois dos países que mais usam medidas de controle das importações para aumentar a competitividade interna.
De Gucht reconheceu que o bloco de 27 países da UE pode fazer mais para reduzir as barreiras ao comércio, mas defendeu que os latinos façam mais esforços para promover a abertura dos mercados. O comissário defendeu um trabalho a nível global para concluir a Rodada de Doha e evitar qualquer medida protecionista.
Ele disse que atualmente "existem muito poucos produtos que não incorporam um componente ou um serviço de outro país", o que significa que "o comércio internacional e o investimento estão agora no coração do processo de produção".
ACORDO
Na reunião, iniciada neste sábado, a União Europeia tenta retomar as negociações para a formação de um acordo de livre comércio com o Mercosul, em mais uma rodada após 18 anos de tentativas sem resultados efetivos.
Nesse período, a UE assinou tratados de livre comércio do México ao Chile, revelando uma divisão na América Latina. De Gucht defende que as negociações tenham uma conclusão. "Não é segredo que a Europa gostaria de ter feito mais progressos nestas negociações."
A negociação é um dos temas a serem debatidos entre os chefes de Estado em Santiago. Dentre os presentes, estão as presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, e da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.
Do lado europeu, haverá a presença da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e do presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy.

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