MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Viagem de Cristina Kirchner à Ásia é cercada de polêmica

FOLHA DE SÃO PAULO / UOL

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES


A viagem oficial de Cristina Kirchner à Ásia começou nesta segunda-feira envolta em polêmicas com a oposição e duras respostas da mandatária via Twitter.
A presidente desembarcou nos Emirados Árabes Unidos num avião inglês alugado, para evitar que fosse embargado por fundos abutre norte-americanos.
Em nota oficial, o Ministério da Defesa afirmou que o Tango 01, avião oficial, não foi utilizado para evitar que tivesse o mesmo destino da Fragata Libertad, embarcação detida por dois meses no porto de Tema, em Gana, por pressão de credores estrangeiros.
A oposição chamou a atenção para o fato de que a companhia britânica contratada pelo governo argentino, a Chapman Freeborn, tem contratos nas ilhas Malvinas, reivindicadas pela Argentina. O aluguel do avião custou US$ 880 mil. "É uma contradição com seu discurso em relação à soberania das ilhas", disse o deputado da UCR Julio Martínez.

Reuters
O presidente dos Emirados Árabes Unidos cumprimenta a argentina Cristina Kirchner por sua chegada em Abu Dhabi
O presidente dos Emirados Árabes Unidos cumprimenta a argentina Cristina Kirchner por sua chegada em Abu Dhabi
A estadia de Cristina na Ásia, com visitas programadas para a Indonésia e o Vietnã, tem objetivos comerciais. A presidente viaja na companhia do secretario de Comércio Interior, Guillermo Moreno, e mais de 200 empresários. O objetivo é incrementar o comércio bilateral de produtos agropecuários e têxteis. Cristina também participará de uma cúpula de energia junta a seu par francês, François Hollande.
Em Abu Dhabi, Cristina hospedou-se no Emirates Palace, um dos hotéis mais caros do mundo, com diárias de US$ 1.400 a US$ 17 mil.
O jornal "Clarín", opositor ao governo, publicou uma matéria criticando a estada de Cristina lá. A mandatária respondeu por meio de sua conta de Twitter, explicando que quem pagaria a conta seria o governo dos Emirados Árabes e que a reportagem era mais um ataque do grupo midiático. "Por que tanta mentira e má fé? Por Deus", escreveu.

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