País espera chegar a 18 milhões nessa situação até 2022.
Tendência representa novo desafio para a área de saúde.
O número de americanos que sobreviveram ao câncer está em ascensão e
espera-se que chegue aos 18 milhões de pessoas até 2022, segundo um
relatório publicado nesta quarta-feira (27).
Esse número representa um aumento de 30% com relação aos últimos dados divulgados em janeiro de 2012, que mostravam que 13,7 milhões de pessoas sobreviveram no país a algum tipo de câncer, de acordo com a Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).
A tendência representa um novo desafio para a área da saúde e para os
sobreviventes mais longevos e que poderão enfrentar outros problemas de
saúde no longo prazo. "Como assegurar que estes pacientes tenham uma
vida não só longa, mas saudável e produtiva, será um desafio vital para
todos nós", afirmou Julia Rowland, diretora do Departamento de
Sobreviventes de Câncer do Instituto Nacional do Câncer, que integra os
Institutos de Saúde Nacional (NIH) dos Estados Unidos.
Segundo o informe da AACR, as mulheres que sofreram câncer de mama somam 22% dos sobreviventes e os homens com câncer de próstata, 20%. No entanto, os sobreviventes de câncer de pulmão representam apenas 3%. "Para os pacientes de câncer de próstata, temos quase 100% de sobrevivência durante cinco anos e no câncer de mama também há tremendos avanços, com a sobrevivência para cinco anos subindo de 75% em 1975 para quase 89% em 2012', afirmou Rowland.
Considera-se que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos sem sinal de ressurgimento da doença. Segundo estimativas da Sociedade Americana do Câncer, a doença ainda mata 1.500 pessoas por dia nos Estados Unidos - um total de 301.820 homens e 275.370 mulheres em 2012. Todos os anos, 1,6 milhão de americanos são diagnosticados com câncer no país.
Esse número representa um aumento de 30% com relação aos últimos dados divulgados em janeiro de 2012, que mostravam que 13,7 milhões de pessoas sobreviveram no país a algum tipo de câncer, de acordo com a Associação Americana para a Pesquisa do Câncer (AACR, na sigla em inglês).
A
menina Emma Whitehead, de 7 anos, que conseguiu combater uma leucemia
graças a uma técnica experimental que usa o vírus enfraquecido da aids
para destruir células cancerosas (Foto: Jeff Swensen/The New York Times)
As projeções de aumento se devem, sobretudo, ao envelhecimento da
população, com dois terços dos sobreviventes de câncer com 65 anos ou
mais em 2020, acrescentou o estudo.Segundo o informe da AACR, as mulheres que sofreram câncer de mama somam 22% dos sobreviventes e os homens com câncer de próstata, 20%. No entanto, os sobreviventes de câncer de pulmão representam apenas 3%. "Para os pacientes de câncer de próstata, temos quase 100% de sobrevivência durante cinco anos e no câncer de mama também há tremendos avanços, com a sobrevivência para cinco anos subindo de 75% em 1975 para quase 89% em 2012', afirmou Rowland.
Considera-se que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos sem sinal de ressurgimento da doença. Segundo estimativas da Sociedade Americana do Câncer, a doença ainda mata 1.500 pessoas por dia nos Estados Unidos - um total de 301.820 homens e 275.370 mulheres em 2012. Todos os anos, 1,6 milhão de americanos são diagnosticados com câncer no país.
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