MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 16 de março de 2013

Criança que respira por aparelhos precisa de UTI Móvel para tratamento


Menina com paralisia cerebral tem de viajar três vezes por semana, em GO.
Prefeitura paga algumas despesas, mas não tem ambulância equipada.

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera

Família luta para conseguir UTI para levar criança com paralisia para fazer tratamento (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)Tia cuida da criança com paralisia, que precisa de cuidados especiais (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
A família de uma criança de 10 anos que tem paralisia cerebral e respira com a ajuda de aparelhos luta para conseguir uma UTI móvel que possa levá-la, gratuitamente, de Ouro Verde de Goiás até Goiânia e Anápolis, onde ela precisa fazer tratamento médico três vezes por semana. O percurso entre a cidade do interior e a capital é de apenas 60 km, mas requer cuidados para não colocar a vida da menina em risco.
Luana, que é criada por uma tia desde que nasceu, necessita de atenção especial 24 horas por dia. Os gastos para mantê-la viva são altos. Mesmo sem condições financeiras, a família tem de pagar o aluguel mensal de um equipamento que aspira a saliva dela, no valor de R$ 120, além dos gastos com fraldas e produtos especiais, que passam dos R$ 300 por mês.
“O aparelho está aqui para ser alugado, tem que ver se alguém que tem mais condição pode ajudar a pagar esse aluguel. A família não tem condição", diz Ana Catarina da Silveira, avó da menina.
A prefeitura doa os medicamentos e o leite especial que Luana toma, além de pagar aluguel do equipamento por meio do qual a garota respira. No entanto, a cadeira de rodas antiga, que ela utilizava, já não serve mais e uma nova, toda adaptada, custa R$ 3 mil. A menina também precisa de um oxímetro, aparelho que mede o oxigênio no sangue e os batimentos cardíacos.
Um dos maiores problemas enfrentados pela família, contudo, são as viagens semanais para fazer o tratamento médico, pois é necessário que a ambulância seja equipada com UTI. O município onde ela mora nem cidades vizinhas possuem esse serviço gratuito. "Já tive que pagar R$ 900 por uma UTI móvel sem poder gastar esse dinheiro", conta Vanda Lúcia Silveira, a tia que cuida da criança.
A Secretaria Municipal de Saúde de Ouro Verde de Goiás disse que não faz o transporte da criança porque não tem ambulância com UTI. O carro com o equipamento foi pedido à Secretaria Estadual de Saúde, que garantiu que vai fornecer o veículo com oxigênio e aspirador para as consultas de Luana sempre que necessário.
Persistente, a tia não desiste de cuidar da sobrinha. "Enquanto tiver vida, tem que lutar", diz, com a voz embargada. Luana teve paralisia cerebral quando ainda estava na barriga da mãe e, como os pais não tinham condições de cuidar dela, deixaram a garota sob os cuidados da tia.
Devido a um desvio na coluna, o pulmão da garota também foi afetado. Ela precisa urgente de ser examinada por um especialista, mas a família não tem como pagar mais uma vez pelo transporte e nem mesmo pela consulta médica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário