MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 7 de março de 2013

Diárias na Copa serão mais baratas que no carnaval, diz setor hoteleiro


Falta de mão de obra qualificada é uma das dificuldades enfrentadas.
848 hotéis estão previstos para prestarem serviços até 2014.

Lívia Torres Do G1 Rio

Enrique Byron (Match), José Marin, presidente da CBF, Roberto Rotter (Fobh), Enrico Fermi (ABIH) e Tomas Pombo (FBH) (Foto: Lívia Torres / G1)Enrique Byron (Match), José Marin, presidente
da CBF, Roberto Rotter (Fohb), Enrico Fermi (ABIH)
e Tomas Pombo (FBH) (Foto: Lívia Torres / G1)
Em entrevista coletiva realizada na noite desta quarta-feira (6), em um hotel no Leme, Zona Sul do Rio, Roberto Rotter, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), disse que os preços dos hotéis na Copa do Mundo de 2014 e na Copa das Confederações, em junho deste ano, serão mais baratos do que no carnaval.

“O governo vai monitorar o comportamento das diárias de hotéis para evitar preços abusivos. A Copa do Mundo não é um evento social. É um evento privado, tem seus custos e tem de ter retorno. O Brasil tem experiência em grandes eventos como o carnaval e a Fórmula 1. Posso dizer que os preços serão mais baratos que no carnaval”, disse Rotter.
Também participaram da coletiva o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e o presidente da Match Hospitality (Match), empresa detentora dos direitos do programa de hospitalidade da FIFA, Enrique Byron.

“Essa será a maior Copa do Mundo de todos os tempos. Não vamos mostrar apenas o futebol brasileiro, que já é conhecido no mundo inteiro. Através da Copa do Mundo e da infraestrutura que está sendo construída, o Brasil vai mostrar que é o país do presente e tem capacidade para receber todos de braços e mãos estendidas”, afirmou o presidente da CBF.

Maiores dificuldades
Entre as dificuldades enfrentadas pela rede hoteleira, Roberto Rotter destacou a falta de mão de obra qualificada no país.
“Precisamos criar novos colaboradores e funcionários. Como atender turistas se não tivermos programas que ajudem a criar programas de capacitação? Temos que trabalhar os destinos para que as pessoas conheçam o Brasil. Nosso papel, como empresários, é colocar mais leitos nas cidades, acompanhar o crescimento, e criar um programa para atrair mão de obra estrangeira para o país, desde que haja facilidade para o ingresso dessas pessoas.”

Há 848 hotéis previstos para prestarem serviços até 2014. Desse total, 602 já foram contratados. O presidente da empresa Match, que tem experiência em oito Copas do Mundo, afirma que os problemas de infraestrutura e capacitação não são exclusivos do Brasil.

“Todos os países têm exatamente os mesmos problemas. Com a cooperação de outros grupos que têm interesse na Copa, como linhas aéreas e o governo, encontraremos soluções para mover diferentes visitantes dentro do país, assim como encontramos na Copa de 2002 que foi em dois países, Japão e Coreia.

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