Carlito atacou Solon, que também foi fuzilado pela colega Carmem (Montagem Pimenta).
Carlito atacou Solon, que também foi fuzilado pela colega Carmem (Montagem Pimenta).
- CARLITO DIZ QUE SOLON É COVARDE
- COLEGA REBATE E DIZ QUE CARLITO FALSIFICOU DOCUMENTOS
Carlos Coelho, o cassado, foi pivô da troca de gentilezas no plenário.
Carlos Coelho, o cassado, foi pivô da troca de gentilezas no plenário.
O plenário da Câmara de Itabuna foi transformado em palco para troca de acusações entre os vereadores Solon Pinheiro (DEM) e Carlito do Sarinha (PTN). O bate-boca começou quando Nadson Monteiro (PPS) utilizou-se do pequeno expediente para dar boas-vindas a Solon, que retorna à Câmara após a Justiça Eleitoral cassar o mandato do médico Carlos Coelho (DEM).
Carlito usou do seu tempo para acusar Solon de ter conspirado para tirar o mandato de Coelho:
- O vereador Solon armou [contra Carlos Coelho]. Não dou nem boa nem (sic) mau-vinda a ele. Carlos Coelho é homem de bem, conceituado. Você é covarde. Política se faz com honestidade.
A sequência de golpes foi complementada pela vereadora Carmem do Posto (PR). Apesar de afirmar que não criticaria o colega de legislatura, Carmem fuzilou:
- Seu passado, aqui, é negro. Que moral você tem? – questionou.
Carmem fazia alusão ao envolvimento do vereador Solon Pinheiro com envolvimento em fraude com crédito consignado e com a Farra das Diárias, que resultou no afastamento preventivo de todos os vereadores da legislatura passada, logo após as eleições municipais, em outubro.
Após a sessão de ataques, Solon tentou sair das cordas. Respondeu que Carlito e Carmem precisavam estudar mais por que ele conseguiu a vaga de vereador ao provar que Carlos Coelho havia comprado votos e foi cassado por isso, além de abuso de poder econômico. E, no final, sobrou para Carlito.
- Carlito, o senhor ficou inelegível por oito anos justamente por falsificar documentos – disse Solon, lembrando do processo em que o colega não conseguiu comprovar escolaridade e recorreu a declaração falsa de conclusão do Ensino Fundamental.
Resta saber qual será o posicionamento da Comissão de Ética da Câmara. Pelo Regimento Interno, a troca de acusações pode resultar em punições que vão ate a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar.