MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 20 de março de 2013

É crítica a situação para descarregar a safra no Porto de Santos, em SP


Boa parte da safra de grãos do Brasil é exportada pelo Porto de Santos.
Caminhoneiros enfrentam congestionamentos e longas horas de espera.

Do Globo Rural

A maioria dos caminhoneiros vem de longe e passa dias na estrada, mas o maior problema é quando já estão bem perto do porto.
De acordo com a Codesp, Companhia Docas de São Paulo, que administra o porto, o movimento de caminhões que transportam grãos aumentou 49% em fevereiro de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado.
Próximo ao porto, em Cubatão, estão dois pátios reguladores. Motoristas que trazem a safra para as principais empresas exportadoras precisam passar por eles, a documentação é verificada e eles recebem senhas. Ficam estacionados até a liberação para descarregar, mas o processo não diminui o tempo de espera, que pode chegar a 20 horas.
A pior parte para os motoristas é o trecho da rodovia Cônego Domenico Rangoni. São 25 quilômetros até o Guarujá, mas a cena se repete todos os dias, o trânsito está completamente parado. As filas parecem não ter fim e são um teste de resistência e paciência para os motoristas.
O diretor presidente da Codesp, Renato Barco, disse que um novo pátio regulador deve ajudar a diminuir os transtornos. Uma área foi cedida pela União, mas as obras ainda não têm prazo para começar. Ele afirma que a estrutura do porto é suficiente para atender a demanda, o que precisa melhorar é o acesso.
Na terça-feira (19), pelo menos 70 embarcações aguardavam vaga para atracar, a maioria vai carregar soja e milho.
Apesar das dificuldades, quem trabalha com transporte de grãos quer aproveitar o bom momento da safra brasileira. Leandro Comeli já descarregou a soja, mas não vai voltar com o caminhão vazio, ele vai levar adubo para Aparecida do Oeste, em São Paulo.

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