MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 8 de março de 2013

Empresas brasileiras de agronegócio estão em feira de alimentos no Japão


A Foodex é a maior exposição de alimentos e bebidas da Ásia.
Objetivo é divulgar o que é produzido e conquistar novos mercados.

Do Globo Rural

São quatro dias de exposição que atraem cerca de 70 mil pessoas para Chiba. A maioria está interessada em fechar negócios, são distribuidores, donos de supermercados e restaurantes.
O Japão é um dos maiores importadores de alimentos do mundo e a Ásia, com crescimento econômico acelerado, consome cada vez mais alimentos de outros países.
No ano de 2011, as exportações do agronegócio brasileiro para o Japão atingiram cerca de 3,5 bilhões de dólares. Carne de frango, café, soja, etanol e milho representam 90%. “O Japão é o quarto maior destino das exportações brasileiras. Isso já demonstra a importância de estarmos presentes na principal feira de alimentos e bebidas do país”, explica Luiz Cláudio Caruso, representante do Ministério da Agricultura.
Na cozinha do pavilhão, o frango é preparado para ser servido aos visitantes. Afinal, o produto é o mais vendido para o Japão, são 3,5 milhões de toneladas para o mundo, dos quais 10% são destinados ao mercado japonês.

O Japão decidiu entrar nas discussões sobre a Parceria Transpacífica, um pacto de livre-comércio entre um grupo de países que inclui Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Chile,Vietnã, Cingapura, Japão, Brunei, Malásia, Austrália e Nova Zelândia.
O governo japonês ainda não tem uma posição definida, mas se o país aderir ao pacto, o Brasil terá que enfrentar forte concorrência. Isso parece não preocupar os exportadores de frango. “Não creio que diretamente possam haver grandes oscilações no nosso modelo exportador pra cá, em decorrência do acordo transpacífico. Obviamente os americanos concorrem conosco e podem ter algum tipo de benefício, porém a qualidade do produto brasileiros versus a qualidade do produto americano é diferente. Os japoneses preferem o produto brasileiro”, acredita Lio César De Macedo Junior, diretor regional da BRF.
No pavilhão brasileiro tem café, carne de frango e de rã, própolis, suco de uva e cachaça. As empresas buscam manter o comércio com os asiáticos ou abrir novos mercados. O Brasil só não exporta mais porque tem dificuldade em cumprir com as exigências do governo japonês e assim, os outros países aproveitam a chance.
Melhorar a qualidade dos produtos conquista mercados, encontrar parceiros pode fazer a diferença. Segundo especialistas, o Brasil precisa aprender a vender o que tem de bom.

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