Secretária da Educação diz que providências já foram tomadas.
Centro de educação infantil em bairro rural foi fechado por más condições.
Espaço escolar precisa de reformas
(Foto: Luiz Vieira/G1)
Escolas municipais em Uberaba,
no Triângulo Mineiro, estão em situações precárias e necessitam de
reformas. E algumas falta estrutura, o que prejudica o rendimento
escolar e coloca em risco a segurança dos alunos.(Foto: Luiz Vieira/G1)
Segundo a secretária da Educação, Silvana Elias, quase todas as escolas municipais da cidade estão com inúmeros problemas. “Muitas têm alvará de funcionamento com infraestruturas completamente inadequadas, como na parte hidráulica e na parte elétrica”, afirmou. Medidas estão sendo providenciadas e de acordo com a secretária, devem ser feitas o mais rápido possível para não deixar as crianças em risco.
A Secretaria de Educação fez uma parceria com a Secretaria de Obras e estão realizando levantamentos nas escolas mais precárias. “São engenheiros com o apoio de uma arquiteta que vão passar por todas as escolas fazendo um levantamento das necessidades”, disse.
Em uma das escolas, banheiro está com situação precária (Foto: Luiz Vieira/G1)
Silvana informou que todas as escolas passarão por intervenções
arquitetônicas, principalmente as com situações mais graves, como a
Escola Municipal Urbano Frei Eugênio, Escola Municipal Geni Chaves,
Escola Municipal José Macioti, Escola Municipal Vicente Alves Trindade e
Escola Municipal Niza Guaritá.Escola fechada na zona rural
O Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) da comunidade rural de Santa Fé foi fechado provisoriamente pela Secretaria de Educação sob a justificativa da falta de conservação do imóvel que, na avaliação da secretária, está em condições sub-humanas. A queda da caixa d’água no início do mês passado foi o suficiente para o fechamento da escola.
“As condições estão terríveis. Não sei como deixaram chegar a tal ponto. Paredes mofadas, sem ventilação, sem iluminação adequada, muitos sanitários sem portas", disse a secretária.
Porém, Silvana reclamou que a secretaria não tem recursos financeiros suficientes. “Estamos captando recursos junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) e vendo o que podemos utilizar das nossas economias”, disse. “Mas do jeito que encontramos algumas escolas, elas não podem permanecer”, concluiu.
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