Chefe do Pentágono anunciou instalação de catorze novos interceptores na Costa do Pacífico até 2017 em resposta às "provocações" norte-coreanas
O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel
(Kevin Lamarque / Reuters)
Com a decisão, o Pentágono aumentará número de interceptores. Serão 44, contra os trinta já posicionados no complexo militar de Fort Greely, no Alasca, e em uma base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo novo secretário de Defesa, Chuck Hagel.
Ao fazer o anúncio, o chefe do Pentágono citou os recentes testes nuclear e de mísseis de longo alcance realizados pela Coreia do Norte e as “irresponsáveis e negligentes provocações" feitas por Pyongyang. Ele também mencionou a instalção de mais um radar no Japão, para melhorar o alerta antecipado e o acompanhamento de qualquer míssil lançado contra os EUA ou o Japão. Além da Coreia do Norte, também citou as ameaças do Irã.
Hagel informou que estão realizando estudos de impacto ambiental sobre possíveis lugares onde poderiam ser instalados mais interceptores terrestres em território americano. Segundo o secretário, mesmo sem planos imediatos para o posicionamento de mais interceptores, além dos mencionados, os estudos ambientais reduzem o prazo de instalação, caso seja tomada uma decisão nesse sentido.
Questionado sobre a capacidade duvidosa demostrada pelos interceptores em testes, Hagel disse que testes mais detalhados serão realizados este ano. “Nós temos confiança em nosso sistema”, ressaltou o secretário, acrescentando que o Pentágono só dará sequência aos planos de posicionar mais 14 interceptores quando houver certeza de que há “a total confiança necessária”.
Embora o limitado sistema de defesa antimísseis não ofereça uma garantia total contra um ataque norte-coreano, as armas enviam um “sinal de dissuasão para o limitado arsenal de mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte”, ressalta o jornal The New York Times.
(Com agência EFE)
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