MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 2 de março de 2013

Força Sindical faz duras críticas ao resultado do PIB

Gustavo Porto e Guilherme Waltenberg | Agência Estado

A Força Sindical considerou "pífio" o crescimento de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 e afirmou, em nota assinada pelo presidente da entidade, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), "que o desempenho é resultado da equivocada política de governo e da incompetente equipe econômica".
Paulinho avaliou que o "pibinho, aquém de quaisquer expectativas, é decepcionante para toda a classe trabalhadora". O parlamentar lembra, no documento, que o PIB de 0,9% irá impactar no reajuste do salário mínimo em 2014, que será feito a partir da inflação mais a variação do indicador de 2012. "Infelizmente, com esta nefasta política econômica, o governo prejudica os trabalhadores, enfraquecendo a renda e, consequentemente, injetando desânimo no mercado interno".
Como sugestão, sem propostas específicas, o presidente da Força Sindical avalia, na nota, que o governo precisa, "em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com todo o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia, visando, com ações proativas, um desenvolvimento sustentável".
Defesa
Num contraponto às críticas do dirigente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) saiu em defesa da política econômica do governo Dilma Rousseff, alegando que o baixo crescimento do PIB em 2012 é um "reflexo da crise europeia" e deve ser superado já em 2013 devido às "medidas econômicas" adotadas pelo governo.
"O Brasil está contornando a crise europeia e eu creio que esse índice, que é um índice muito baixo, tende a crescer em razão de todas as medidas que foram adotadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff", afirmou o petista nesta sexta-feira após evento na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no centro da Capital.
Para o petista, a taxa de investimento em relação ao PIB, que fechou o ano em 18,1% ante 19,3%, em 2011, tende a aumentar neste ano devido às novas regras de retorno de investimento das novas concessões. "Acho que o problema da taxa de investimento está sendo resolvido com a definição de uma taxa de retorno do investimento em concessões mais alto. Isso eu acho que resolve o grande problema do investimento", disse.
O deputado lembrou que o governo petista já enfrentou a crise de 2009, deflagrada nos Estados Unidos, e, na sua visão, esse momento foi "superado". "Depois de 2009 nós entramos em uma crise que aprofundou a crise do capitalismo internacional e repercutiu no Brasil", afirmou.

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