Membros da CUT e da Comunidade LGBT estiveram no protesto.
Protesto durou duas horas e reuniu cerca de 15 pessoas em Manaus.
Manifestantes em protesto contra o deputado Marcos Feliciano em Manaus (Foto: Ana Graziela Maia/G1 AM)
Representantes da sociedade civil e da classe trabalhadora protestaram na sede da Assembleia Legislativa do Amazonas contra a eleição do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. A
manifestação reuniu aproximadamente 15 pessoas durante duas horas na
manhã desta quinta-feira (14) em frente à ALE/AM, na Avenida Mário
Ypiranga, localizada na Zona Centro-Sul de Manaus.Já o integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José Eudoxio, declarou ser contra os posicionamentos de Feliciano. "Em uma comissão dessas, ele terá que atender negros e gays de forma normal, mesmo com as ideias que defende", disse.
Desde que foi indicado para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Feliciano é alvo de protestos por conta de declarações polêmicas sobre homossexuais e sobre o continente africano publicadas em sua conta no Twitter, em 2011. Na época, ele escreveu: "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, aids, fome... Etc". Ele também disse no Twitter que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição".
Deputado
federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), é alvo de críticas após ser
eleito como presidente da Comissão de Direitos Humanos (Foto: Alexandra
Martins/Agência Câmara)
Na última quarta-feira (13), o parlamentar pediu desculpas pelas declarações.
"Neste momento importante para a nação brasileira, onde iniciamos os
trabalhos deste ano, nesta douta comissão, peço a todos e a todas que se
alguém se sentiu ofendido por alguma colocação minha, em qualquer
época, peço as mais humildes desculpas e coloco meu gabinete à
disposição para dirimir quaisquer dúvidas", discursou o deputado do PSC
ao abrir a reunião da comissão em Brasília.
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