Pelo PSC, pastor foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos.
Manifestantes caminharam pela Avenida Beira-Mar na tarde deste sábado.
Grupo protesta contra Marco Feliciano em Fortaleza
(Foto: Pedro Marques/Arquivo Pessoal)
Um grupo com cartazes e faixas participou de um ato na tarde deste sábado (9) em Fortaleza
para protestar contra a eleição do deputado Partor Marco Feliciano
(PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
da Câmara dos Deputados. O ato de repúdio à nomeação do deputado teve
concentração, às 14 horas, no aterro da Praia de Iracema e seguiu até o
Jardim Japonês, no Meireles.(Foto: Pedro Marques/Arquivo Pessoal)
Os participantes do protesto em Fortaleza também pediram a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Renan é investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma filha.
Manifestantes caminharam pela Avenida Beira-Mar na tarde deste sábado. (Foto: Pedro Marques/Arquivo Pessoal)
De acordo com um dos organizadores do evento, Michell Barros, cerca de
400 pessoas estiveram presentes no protesto. O estudante de teatro criou
o evento nas redes sociais. "Eu vi o exemplo do pessoal de São Paulo e
resolvi criar a página e convidar a pessoas em Fortaleza". Na página do
ato, 2.865 pessoas haviam confirmado presença.
Ato protestou contra Marco Feliciano e Renan
Calheiros (Foto: Pedro Marques/Arquivo Pessoal)
Eleição criticadaCalheiros (Foto: Pedro Marques/Arquivo Pessoal)
A escolha de Feliciano para presidir a comissão gerou protestos de entidades de direitos humanos e de parlamentares. O deputado é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal: um inqúerito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
Pastor da igreja Assembleia de Deus, Feliciano causou polêmica em 2011 por causa de mensagens publicadas no Twitter. "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc.", escreveu na época. Ele também publicou que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição."
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