'Morri de nojo', diz mulher que afirma ter encontrado larvas em bombom

Caso aconteceu em Santa Mariana, no norte do Paraná.
Empresa afirmou, em nota, que produtos passam por controle de qualidade.

Ana Carolina Massam Internauta, Santa Mariana, Paraná

Fisioterapeuta contou que costuma dividir o bombom ao meio antes de comer (Foto: Arquivo pessoal)

A fisioterapeuta Ana Carolina Massam afirma ter encontrado duas larvas no meio de um bombom de chocolate. Ela explicou que não chegou a comer o doce porque sempre divide ele ao meio antes de colocar na boca. "Eu sempre compro do mesmo e gosto de abrir para comer o recheio primeiro. E ainda bem que eu tenho essa mania porque senão, eu teria comido os insetos e nem tinha percebido", relata. "Quando  abri, dei de cara com as duas larvas vivas, "eu morri de nojo", argumenta.

Ela conta que costuma ingerir, diariamente, pelo menos quatro bombons da mesma marca. "Como eu sempre compro em quantidade grande, geralmente pacotes de 1 kg, acabei misturando alguns que eu tinha comprado com outros que eu ganhei. Então, não sei nem de onde ele originou. Só sei que quando eu peguei o produto na mão, vi que ele estava rachado com uma teia de aranha", acrescenta.
O caso aconteceu no dia 16 de janeiro em Santa Mariana, no norte do Paraná. A consumidora afirmou que entrou em contato com o Serviço de Atendimento do Cliente (SAC) da Kraft Foods, responsável pela fabricação do produto, mas que não ficou satisfeita com a resposta. "Quando eu entrei em contato, eles vieram recolher o produto e me informaram que iriam fazer uma análise para entender o que tinha acontecido. Mas até hoje eu não recebi essa resposta", reclama. Ela disse ainda que chegou a receber um telefone onde eles [representantes da empresa] alegaram que o bombom tinha sido contaminado no ponto de venda. "Eu acho isso impossível porque o bombom estava lacrado", declara Ana, que após receber a ligação, disse que exigiu a comprovação da análise.
Nota da Redação: a assessoria de imprensa da Kraft Foods foi procurada pela reportagem do G1 e, em nota, afirmou que a empresa tem controles de qualidade garantindo que os produtos saiam das fábricas em condições de consumo. Conforme a nota, os produtos com infestação de larvas podem ser contaminados nos pontos de venda se forem armazenados ou expostos de maneira inadequada.
Leia a nota na íntegra:
"Mondelēz Brasil lamenta situações como a relatada pela consumidora Ana Carolina Massan. Temos rigorosos controles de qualidade que garantem que nossos produtos saiam de nossas fábricas em perfeitas condições de consumo. Infestações como as relatadas podem ocorrer caso, nos pontos de venda, os produtos sejam armazenados ou expostos de maneira inadequada. Neste caso, existe o risco de que as embalagens sejam perfuradas por insetos, ainda que de forma imperceptível. Mesmo considerando que a gestão das lojas é de responsabilidade de seus proprietários, estamos intensificando ações de conscientização para minimizar o risco de ocorrências como essas. Reforçamos que estamos à disposição por meio de nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor (0800 704 1940) para esclarecer dúvidas e prestar atendimento aos nossos consumidores."