'NY Times' destaca novidades na vida noturna e artística de São Paulo

Cena paulistana é das mais 'frenéticas e criativas' do mundo, afirma texto.
Jornalista comenta a 'redescoberta' de áreas centrais da capital paulista.

Do G1, em São Paulo

O site da “New York Times Style Magazine”, revista publicada pelo “New York Times”,  traz, nesta sexta-feira (22), um artigo sobre São Paulo, a vida noturna na região do Baixo Augusta e a transformação urbana pela qual vem passando a cidade. O artigo se intitula "A nova nova São Paulo".
O jornalista Simon Romero usa a Rua Augusta como exemplo para explicar as características da cidade e para contextualizar a cena artística e a vida noturna paulistana. “Grupos de intrépidos residentes estão redescobrindo partes antes negligenciadas de sua própria cidade, pedras preciosas não lapidadas, uma a uma. Em um tipo de reversão da explosão de crescimento do século 20, em que os desenvolvedores urbanos abandonaram distritos na corrida para construir edifícios fechados e shopping centers, uma nova geração de artistas, donos de restaurantes, companhias de teatro e proprietários de bares, está se focando em distritos estagnados que poucos anos antes eram zonas proibidas. O resultado é uma cena culinária e de vida noturna que está entre as mais frenéticas e criativas do mundo, em que a famosa estratificação social do país está sendo agitada e misturada”, diz o texto.
O argentino Facundo Guerra, proprietário de diferentes estabelecimentos associados a essa efervescência paulistana, em especial da vida noturna na chamada região do Baixo Augusta, é um dos entrevistados do artigo.
O texto ainda menciona que a Rua Augusta, ao mesmo tempo em que, em uma de suas pontas, tem substituído a presença da prostituição por casas noturnas e bares considerados alternativos, em outro extremo segue ostentando lojas de carros que vendem Ferrarris e Lamborghinis.
Entre esses dois extremos, está a Avenida Paulista, que Romero chama de “movimentado boulevard onde pedestres podem ser ouvidos murmurando num leque de línguas que inclui chinês, árabe e espanhol”. O artigo comenta ainda o processo de expansão imobiliária na cidade, com a construção de altos edifícios nas imediações do Baixo Augusta e a Vila Madalena.