por Ana Clara Marinho |
Depois de dois acidentes em mergulhos
autônomos em Fernando de Noronha com uma vítima fatal (a morte de um
turista ocorreu no mês setembro do ano passado e o segundo acidente
aconteceu em fevereiro), a direção do Parque Nacional Marinho (Parnamar)
resolveu tomar medidas para ampliar a segurança nos mergulhos
autônomos. “Nos queremos reduzir ou zerar a possibilidade de acidentes”
disse o diretor do Parque, Ricardo Araújo. O órgão realizou reunião com
os representantes das três empresas que operam o serviço na ilha e
anunciou as ações que devem ser colocadas em práticas até a próxima
semana.
Ficou determinado que, a partir de
agora, as informações relativas a cada acidente que ocorra nas operações
de mergulho devem ser apresentadas de imediato ao Instituto Chico
Mendes de Biodiversidade (Icmbio), que é responsável pelo Parnamar.
Essas informações servirão de subsídio para discussões futuras sobre a
segurança nas operações de mergulho. O Chico Mendes fará fiscalização
nas embarcações utilizadas no mergulho para verificar a existência de
equipamento de oxigênio de fluxo contínuo. Este equipamento facilita a
respiração em casos de acidentes com mergulhadores ou emergências no
mar.
As operações de batismo devem ser
feitas, obrigatoriamente, pelos instrutores de mergulho que devem
acompanhar o cliente. O turista não pode ficar solto, devendo ser
conduzido pelo instrutor. O instrutor deve estar com a situação
profissional regularizada. Cada instrutor poderá se responsabilizar por,
no máximo, cinco batismos nas operações realizadas no período da manhã
e quatro no período da tarde. As normas entram em vigor a partir do dia
21 de março.
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