MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de março de 2013

Postos de gasolina derrubam os preços


Aumento nas refinarias em janeiro fez a gasolina comum ficar mais cara no mês passado, mas reajuste começa a ceder em alguns municípios do Estado


A lógica de que os reajustes nas refinarias feitos pela Petrobras e o aumento dos custos dos dissídios de trabalhadores de postos têm impacto direto nas bombas foi interrompida. Apesar do aumento feito pela estatal no final de janeiro, o consumidor de quatro das principais cidades do Estado começam a perceber que a concorrência está puxando o valor da gasolina comum para baixo.

Uma ronda feita em estabelecimentos de diferentes bairros de Florianópolis comprovou que os preços estão flutuando diariamente. Efeito da concorrência, segundo os postos.
No início de fevereiro, os preços do litro da gasolina comum nos postos beiraram a média de R$ 2,90. Agora, dependendo do posto em Florianópolis, é possível abastecer com R$ 2,60 a R$ 2,80 o litro. A redução também é perceptível na gasolina aditivada e no etanol. Os postos dizem que os preços devem ficar neste patamar ou ainda mais baixos. Não há expectativa para novos aumentos.


O mesmo panorama de queda no preço do litro da gasolina comum foi registrado pela pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP) nas cidades de Criciúma, Joinville e Lages. Mas em Blumenau, Chapecó e Itajaí a concorrência não está fazendo efeito (confira na arte).

A mudança constante de preços foi constatada no posto Ressacada, no Bairro Rio Tavares, na Capital. O gerente do estabelecimento, Antônio Antunes, disse que a gasolina comum estava custando R$ 2,72 há 10 dias, mas que uma mudança poderia ocorrer a qualquer momento. Na sequência, Antunes ligou para o proprietário e soube da nova orientação.

_ Vamos mudar agora. Baixar dez centavos e ir para R$ 2,62 _ contou.

O mesmo tipo de situação foi observada no posto Colonial, no Centro, onde funcionários atualizaram a tabela terça-feira passando a gasolina comum para R$ 2,62. Conforme o gerente do local, Adriano Loch, as mudanças ocorrem "a toda hora".

_ Já não tenho nem mais adesivos (utilizados para modificar a tabela de preços) para fazer novas alterações _ comentou.

Filas para comprar o combustível mais barato
A ronda da reportagem do DC pelos bairros de Florianópolis encontrou no posto BR da SC-401, no Norte da Ilha, o menor preço: R$ 2,61 o litro da gasolina comum. No local, na terça-feira à tarde, havia uma fila de carros esperando pelo abastecimento mais econômico.

O Ministério Público abriu inquérito para apurar se existe infração contra a ordem econômica em Florianópolis _ ou seja, se há alguma formação de cartel na cidade.

Falta lógica na prática do mercado
Uma das justificativas mais comuns para a variação de preços é o custo do frete _ que pesaria mais em Florianópolis do que em Itajaí, porque a Capital fica mais distante dos centros de distribuição. O que não ajuda a explicar a diferença de quase
R$ 0,40 entre postos com 20 quilômetros de distância entre si na Capital.

O mesmo se aplica ao custo diferenciado entre a gasolina comum e a aditiva, que seria justificado pelo custo dos aditivos. Mas no Posto Marilu, no Ingleses, a gasolina comum é vendida por R$ 2,98, enquanto a aditivada, a R$ 2,99. Preços estáveis há um mês, segundo o frentista Adilson Silva, mas que têm previsão de queda.

Procurado para comentar a falta de lógica de alguns preços, o presidente do sindicato de revendedores da Grande Florianópolis, Valmir Osni de Espíndola, disse que estava em viagem e "por fora da situação".
FONTE: DIÁRIO CATARINENSE

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