Presidente do TJ-MT disse que juízes estão sobrecarregados.
Segundo ele, cada juizado recebe 1,3 mil novos processos todo mês.
Acumulados, processos ficam até no chão em varas
(Foto: Reprodução/TVCA)
Em Mato Grosso, há mais de um milhão de processos em tramitação e, para
diminuir o acúmulo de processos judiciais parados, o Tribunal de
Justiça do Estado (TJMT) estuda uma forma de resolver o problema,
acarretado pela falta de juízes e servidores. Os processos ficam nas
prateleiras, mesas e até no chão das varas no Fórum de Cuiabá.(Foto: Reprodução/TVCA)
"A falta de juízes acarreta a demora no andamento dos processos. Nos processos criminais, acarreta demora também, ocasionando prescrição, o que gera impunidade, descrença da população do poder judiciário", disse o secretário-adjunto da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), Ulisses Rabaneda.
"Estamos trabalhando com a implantação do apólo digital naquelas comarcas de baixa movimentação forense para que elas possam ser atendidas à distância pelo juiz numa comarca onde se tem uma demanda maior", afirmou o presidente do TJ.
A prioridade, segundo ele, é contratar 22 novos juízes para atuar na Justiça de primeiro grau, que, segundo ele, está desfalcada, causando acúmulo de processos aguardando para serem julgados. Cinco deles devem ser convocados de imediato e outros 17 por meio de novo concurso. "Mesmo com esses 22 ainda precisaremos criar novos cargos de juiz devido ao crescimento do estado", declarou.
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