MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de março de 2013

Secretária de Saúde diz que AC vive 'crise' com a falta de pediatras


Secretária diz que atendimento não está sendo prejudicado.
Clínicos gerais estão fazendo o atendimento de crianças.

Duaine Rodrigues Do G1 AC

Após diversas reclamações da demora no atendimento prestado a pacientes que buscam os serviços de saúde nas unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Branco, capital do Acre, a secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, negou que não haja médicos à disposição e destacou que a escala de profissionais daquela unidade está completa. No entanto, ela admite que existe carência de pediatras e diz que o espaço está sendo coberto por médicos generalistas.
"Estamos com escala completa. O problema é que vivemos uma crise no Acre da falta de médicos pediatras para suprir todas as demandas do Estado e, principalmente, do município de Rio Branco. Por isso, colocamos médicos clínicos gerais que tenham afinidade com o tratamento pediátrico para fazer o atendimento", explica.
Suely Melo afirma que a Secretaria consultou o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM/AC) para saber se haveria algum tipo de impedimento em direcionar os médicos clínicos gerais para preencher a lacuna da pediatria.
"O CRM informou que o médico clínico geral que faz a terapia em um adulto não tem problema nenhum em fazer a terapia em uma criança. Nós temos médicos à disposição, não temos a especialidade disponível em todos os horários nas Upas e no Pronto Socorro", diz.
 A secretária esclarece ainda que o fator principal para a demora no atendimento dentro das UPA's  é a contínua busca da população por auxílios para problemas que não são considerados de urgência ou emergência.
"Existe uma cultura da população de mesmo sem ter problemas de urgência e de emergência, procurar as unidades de urgência. O atendimento é rápido para os casos de urgência e de emergência. Os casos eletivos, que deveriam estar nos postos de saúde, têm que aguardar ser feito o atendimento de urgência. A unidade tem que cumprir o seu objetivo, que é atender com urgência aquele que precisa de atendimento urgente", ressalta.
Suely lembra que para evitar ainda mais transtornos na espera pelo atendimento e selecionar a gravidade dos problemas existe a classificação de risco, pela qual todos os pacientes precisam passar antes de seguir para a avaliação médica.
"A enfermeira atende, vê o grau de complexidade e de gravidade do problema do paciente e vai classificando e colocando na ordem de atendimento. A numeração distribuída aos pacientes começa zerada na manhã e vai até o final do dia.  Se o paciente recebeu o número 189, não significa que tenha essa quantidade de pessoas esperando e sim que já passaram na unidade", comenta.
Ela aproveitou a oportunidade para pedir que a população procure as unidades básicas de saúde e tenha compreensão diante das dificuldades.
"O acesso foi muito ampliado, em mais de 400%. Tem médico nas unidades de básicas de saúde de 7h às 18h todos os dias. Pedimos a compreensão dos pais, da população. Sabemos que quem está doente tem que ficar bom. Não tiro a razão de jeito nenhum dessas pessoas, mas só pedimos para as pessoas que sabem que seu problema não é sério, não é tão complicado, que vá a um posto de saúde durante a semana porque aí damos mais qualidade nos atendimentos de urgência e emergência do Estado", conclui Suely Melo.
Colaboraram Wesley Moraes e Débora Ribeiro, da TV Acre

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