MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 23 de março de 2013

Senado dos EUA supera impasse e aprova Orçamento


Peça orçamentária de 3,7 trilhões de dólares é a primeira a ser aprovada nos últimos quatro anos

Cerimônia acontece nos degraus do capitólio, sede do Congresso americano, em Washington
Cerimônia acontece nos degraus do capitólio, sede do Congresso americano, em Washington (Jason Reed/Reuters)
O Senado norte-americano aprovou neste sábado, por estreita margem, seu primeiro Orçamento federal em quatro anos, no valor de 3,7 trilhões de dólares - uma medida que trará certa calmaria às guerras fiscais de Washington até o próximo confronto, que ocorrerá em ainda este ano, sobre o aumento do teto da dívida.
O plano orçamentário foi aprovado por 50 a 49 votos no Senado, controlado pelos democratas. Quatro senadores democratas que enfrentarão difíceis campanhas pela reeleição em 2014 se juntaram aos republicanos contra a medida, que procura aumentar em quase 1 trilhão de dólares a receita ao estancar algumas isenções tributárias para os ricos.

O Orçamento inclui investimentos de 100 bilhões de dólares em infraestrutura e mudanças regulatórias que podem fazer com que o governo arrecade 975 bilhões de dólares a mais nos próximos dez anos. Ainda assim, o plano orçamentário deve deixar o governo com um déficit anual de 566 bilhões de dólares na próxima década.
O Orçamento do Senado, que reflete algumas prioridades dos Democratas, como aumentar o emprego no curto prazo e preservar os programas de seguridade social, vai se chocar nos próximos meses com o Orçamento com foco republicano aprovado na Câmara dos Deputados, que tem maioria republicana.
Nenhum dos projetos tem chance de aprovação na Casa oposta, o que deixa o Congresso dos Estados Unidos longe de resolver grandes diferenças sobre como enxugar os déficits e fazer a economia crescer. Mas eles deixam uma plataforma a partir da qual se pode negociar.
O plano democrata, da presidente do Comitê de Orçamento, Patty Murray, quer reduzir os déficits em 1,85 trilhão nos próximos dez anos, por meio de uma mistura igualitária de aumentos de impostos e cortes de gastos.
Já a proposta republicana, do presidente do Comitê de Orçamento da Câmara, Paul Ryan, pede uma economia de 4,6 trilhões de dólares no mesmo período, sem aumento de impostos. O objetivo é obter um pequeno superávit em 2023, por meio de grandes cortes nos programas de saúde e seguridade social que beneficiam os mais pobres. Murray afirmou após a votação que tentará trabalhar com Ryan em um consenso.
"Enquanto está claro que as políticas, valores e prioridades do orçamento do Senado são muito diferentes daquelas articuladas no orçamento da Câmara, sei que o povo norte-americano espera que trabalhemos juntos para encerrar o impasse e achar um denominador comum, e planejo continuar fazendo exatamente isso."
(Com Reuters)

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