Não havia policiais nem militares mobilizados nas ruas.
Perto do Conselho Nacional Eleitoral, a chuva dispersou as pessoas.
Nas ruas de Caracas, não foi constatada nenhuma presente manifestação. Não havia policiais ou militares mobilizados nas ruas. Minutos antes do anúncio, tudo estava como o "de costume" na cidade. Algumas poucas pessoas ainda tentavam digerir o pronunciamento no meio da tarde do vice-presidente Nicolás Maduro, que disse que havia uma "conspiração" por parte de adversários políticos sobre o estado de saúde de Chávez.
Vendedora Mirna, da cooperativa de alimentos
Mercal, financiada pelo governo (Foto: Leo Campos)
O técnico em elevadores Jordan, de 25 anos, só soube dizer que "Maduro é
errado". A vendedora Mirna Arcia, de 46 anos, também disse que não
havia nada para culpar ninguém pela morte do presidente: "Eu não acho
que eles estão brincando com a saúde dele, mas o câncer não pode ser
responsável por ninguém".Mercal, financiada pelo governo (Foto: Leo Campos)
No Centro da cidade, perto do Conselho Nacional Eleitoral e à Assembleia Nacional, onde será o governo do próximo presidente da Venezuela, a chuva dispersou as pessoas. O lugar, sem custódia especial das forças de segurança, pelo menos até 16h30 locais, parecia desolado, trivial, sem importância.
Estudante universitária Deborah Penaloza fez
especulações sobre governo (Foto: Leo Campos)
Deborah Penaloza, estudante universitária de engenharia mecânica, fez suas especulações sobre o que pode vir na Venezuela.especulações sobre governo (Foto: Leo Campos)
"Pode haver algum conflito interno no PSUV, para decidir quem vai enfrentar a partir de agora pelo partido e do país. Pode levar algum tempo para "dar clararidade" e há anúncios de incerteza na população, o que vai gerar mais ansiedade.
Linhas 'colapsadas'
A assessoria de imprensa da Mesa de Unidade Democrática (MUD), frente de oposição ao governo de Hugo Chávez na Venezuela, afirmou no início da noite desta terça-feira (5) que o grupo fará um comunicado oficial.
De acordo com a assessora de imprensa da Mesa, Daniela P. Romero, ainda não foi definido o horário porque as linhas telefônicas da Venezuela “estão colapsadas” após o anúncio da morte de Chávez, feito pelo vice-presidente do país, Nicolás Maduro.
“Caracas está um caos. Não há ninguém nas ruas, há muito medo, muito temor pela reação dos coletivos. Ainda não consegui falar nem com minha mãe”, afirmou Daniela ao G1, por telefone.
Discurso agressivo
Horas antes, Maduro havia feito um discurso agressivo na TV, acusando os adversários políticos de. "conspiração" e dizendo que Chávez enfrentava o momento "mais duro" desde sua última cirurgia.
O governo também anunciou a expulsão de dois adidos militares americanos supostamente envolvidos em "contatos não autorizados" com militares venezuelanos.
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