MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Relógios da Catedral de Cuiabá estão há sete anos sem funcionamento


Prefeitura e Secretaria alegam que a responsabilidade é da igreja.
O orçamento do conserto dos relógios têm o valor de R$120 mil.

Do G1 MT

Os relógios das duas torres da Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá estão há sete anos sem funcionamento. O conserto da máquina que movimenta as engrenagens foi orçado em aproximadamente R$120 mil. Os responsáveis pela catedral dizem que a unidade não possui recursos financeiros para bancar as despesas.
A primeira versão da igreja foi construída em 1722, acompanhando o crescimento de vila para cidade de Cuiabá. No início era apenas uma torre e ganhou uma segunda depois de reformas, passando de matriz para catedral.
A maior transformação da igreja ocorreu em agosto de 1968 quando a igreja foi demolida por dinamites e deu lugar ao modelo atual. “Eu assisti a demolição e foi utilizado duas cargas de dinamite para derrubar nossa velha igreja”, relatou o historiador e geógrafo Aníbal Alencastro.
Além de funcionar como atração turística, os relógios são considerados símbolos culturais e fazem parte da história da capital mato-grossense. “O relógio marca o tempo humano e o sinos marcam o tempo divino. Os sinos são os anjos que convocam os fiéis para participar da divina liturgia”, disse o padre Edimilto Mota, responsável pela igreja.
O padre Edimilto diz que o desejo de todos que frequentam a catedral Bom Jesus de Cuiabá é que tanto o relógio quanto os sinos voltem a funcionar. “É um sonho nosso, estamos tentando fazer uma captação de recurso para isso, mas só [com as pessoas da] catedral não é possível”, lamentou padre.
As assessorias de comunicação da prefeitura de Cuiabá e da Secretaria Estadual de Cultura informaram que a reforma na catedral não seria de responsabilidade nem do município e nem do estado e sim da administração da igreja. “Nós não temos recursos financeiros para fazê-los funcionar. Além disso, não há pessoas em Cuiabá que façam o trabalho de manutenção”, explicou o padre Edimilto Mota.

Nenhum comentário:

Postar um comentário