MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 11 de maio de 2013

Agricultores usam alternativas para produzir durante cheia de rio no AM


Rio Amazonas cobre plantações na área de várzea em períodos de cheia.
Canteiro suspenso sobre estacas de madeira é uma das saídas.

Do Globo Rural

O Rio Amazonas cobriu plantações na área de várzea. Todos os anos, a região alaga, independentemente do tamanho da cheia. Por isso, os agricultores precisam se preparar.
Como não há terra para plantar, alguns agricultores usam o balcão, como são chamados os canteiros suspensos sobre estacas de madeira, para cultivar salsinha e cebolinha, por exemplo, que irão abastecer mercados da cidade e garantem renda na época em que a água invadiu o quintal.
Para cuidar da plantação suspensa, a agricultora Socorro Carvalho precisa se equilibrar nas pontes improvisadas sobre a água do rio Amazonas, que agora corre dentro do terreno, para tomar conta da terra que conseguiu salvar. "Porque se não tiver ela, como é que a gente vai sobreviver? Fica difícil. A gente cuida muito bem dela”, diz.
A cheia também traz desafios para os criadores de gado. Toda área de pasto de uma das propriedades da região foi invadida pelo Rio Amazonas. O gado já foi levado para a terra firme, área onde nunca alaga, para que os bois não morram afogados, nem de fome.
O curral da fazenda do criador Manoel da Silva está vazio. "É um período de três a quatro meses na terra firme e aqui são seis meses. Todo ano o gado vai e vem. Esse é o serviço do criador do Amazonas", diz.
Até a água baixar, em julho, as galinhas ficam confinadas em uma espécie de galinheiro flutuante sobre toras de madeira. Liberdade mesmo só para os patos que nadam no Rio Amazonas.

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