Rua é interditada por suspeita de bomba em banco em Salvador
Polícia recebeu alerta porque câmera estava danificada e outra coberta.
Comando de Operações Especiais da PM foi acionado para averiguar.
Por conta de suspeita de bomba em banco, polícia fechou rua e situação provocou engarrafamento. (Foto: Lílian Marques/ G1)
A Rua Oswaldo Cruz, uma das principais do bairro do Rio Vermelho, em Salvador,
foi interditada na manhã desta segunda-feira (6) após suspeita de ter
uma bomba em uma agência bancária que funciona no local, informou a
polícia. A interdição causou um longo congestionamento, que afetou o
fluxo de veículos em bairros próximos, como a Pituba.De acordo com a 12ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o alerta foi recebido pela central da unidade por volta das 6h45 e policiais foram encaminhados à agência. Após a gerência do banco ser informada sobre a suspeita, o banco foi interditado.
A rua foi fechada pela polícia por questão de segurança. De acordo com o tenente Rebelo, da 12ª CIPM, a polícia foi informada que uma das câmeras externas da agência estava danificada e a outra coberta com um pano branco.
"Fizemos contato com o pessoal da agência e o banco foi interditado para ser feita uma busca. Em uma busca rápida na parte interna da agência nada foi encontrado", afirmou o tenente.
Via começou a ser liberada antes das 11h desta segunda-feira (Foto: Lílian Marques/ G1)
Segundo o tenente Rebelo, os primeiros indícios eram de que poderia
haver material explosivo dentro da agência ou que preparam uma atividade
criminosa contra o banco. "O COE (Comando de Operações Especiais da PM)
foi acionado e está vindo para o local para fazer um trabalho mais
preciso", disse o PM. Até por volta das 10h30, não havia confirmação de
que se tratava de uma bomba.O congestionamento chegou a atingir a Avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba. Parte da via foi liberada antes das 11h. Policiais militares permaneceram no local. Uma equipe da Polícia Civil também foi encaminhada para o banco.
(Foto: Lílian Marques/ G1)
Nos quatro primeiros meses de 2013, foram registrados 64 ataques a bancos e caixas eletrônicos no estado, conforme levantamento realizado pelo Sindicato dos Bancários da Bahia. A maioria deles (52), ocorreram em cidades do interior. Os outros 12 foram registrados na capital baiana. As explosões e os assaltos lideram o ranking com 29 e 15 ocorrências, respectivamente. Em seguida, vêm os arrombamentos (13) e as tentativas frustradas (7) dos crimes.
De acordo com levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários da Bahia, este ano o maior número de ataques foi feito contra agências ou caixas eletrônicos do Banco do Brasil, que teve 30 ocorrências registradas. Em seguida está o Bradesco, com 18, o HSBC (2), Santander (6), Caixa Econômica (1), Itaú (1), Banco do Nordeste (1) e Banco 24 Horas (3).
Gerente foi sequestrado no interior do estado
(Foto: Polícia Militar)
Sequestros e reféns(Foto: Polícia Militar)
Em muitos assaltos, funcionários dos bancos, normalmente gerentes ou responsáveis pela tesouraria, são sequestrados ou feitos reféns. O último caso registrado na Bahia ocorreu em abril, em Salvador.
A funcionária de um banco localizado em Itapuã foi sequestrada na porta de casa, junto com o filho, o namorado e a irmã, para retirar dinheiro do cofre da agência. Após a polícia ser alertada do ocorrido, a tentativa dos bandidos foi frustrada. Os reféns foram liberados sem ferimentos.
Um dos casos que mais chamaram atenção nos últimos meses na Bahia, foi o do assalto ao Banco do Brasil em Caetité, em novembro de 2012. Na ocasião, o gerente da agência foi sequestrado e teve bombas de dinamite amarradas ao corpo.
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