Senado dos EUA acusa empresa de usar filiais no exterior para sonegação.
Tim Cook, presidente da empresa, irá depor nesta terça-feira (21).
A Apple
utilizou uma complexa rede de filiais no estrangeiro para evitar o
pagamento de bilhões de dólares em impostos nos Estados Unidos, revelam
conclusões preliminares de uma comissão parlamentar.
O relatório, que deve servir de base para uma auditoria no Senado, com a presença do presidente de Apple, Tim Cook, não acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estratégias de grande magnitude para evitar pagar impostos".
Entre as estratégias adotadas estão a transferência de patentes para
filiais no exterior e a concentração de negócios na Irlanda, com taxa
impositiva de 2%.
"A Apple não apenas transferiu seus lucros para um paraíso fiscal estrangeiro, mas criou um 'Santo Graal' de evasão fiscal ao montar entidades no exterior para driblar o fisco", disse o senador democrata Carl Levin.
O grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "não tem funcionários ou sede física", e assim evitou declarar bilhões de dólares em um período de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.
"A essência da energia criativa da Apple deveria ser voltada para seus produtos e serviços inovadores, e não para seu departamento fiscal", disse outro membro da comissão, o republicano John McCain.
O relatório, que deve servir de base para uma auditoria no Senado, com a presença do presidente de Apple, Tim Cook, não acusa a Apple diretamente de atividade ilegal, mas afirma que o grupo utilizava "estratégias de grande magnitude para evitar pagar impostos".
"A Apple não apenas transferiu seus lucros para um paraíso fiscal estrangeiro, mas criou um 'Santo Graal' de evasão fiscal ao montar entidades no exterior para driblar o fisco", disse o senador democrata Carl Levin.
O grupo criou um conglomerado virtual para administrar suas atividades no estrangeiro denominado Apple Operations International, que "não tem funcionários ou sede física", e assim evitou declarar bilhões de dólares em um período de cinco anos, usando brechas nos sistemas fiscais de Estados Unidos e Irlanda.
"A essência da energia criativa da Apple deveria ser voltada para seus produtos e serviços inovadores, e não para seu departamento fiscal", disse outro membro da comissão, o republicano John McCain.
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