MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 7 de maio de 2013

BNDES aprova R$ 300 milhões para usina de etanol do grupo Graninvest


Recursos financiarão unidade de produção de etanol de segunda geração.
Empreendimento será instalado em ão Miguel dos Campos (AL).

Do G1, em São Paulo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira (7) que aprovou financiamento de R$ 300,3 milhões para a Bioflex Agroindustrial, empresa do grupo GranInvest. Os recursos financiarão a construção de uma unidade de produção de etanol de segunda geração.
O grupo GranInvest é o novo nome da Graal Bio Investimentos, que, em janeiro, recebeu investimento de R$ 600 milhões da BNDESPar, empresa de participações do banco de fomento, por uma fatia de 15% da empresa. A usina de segunda geração será construída no município de São Miguel dos Campos, em Alagoas, e terá capacidade de produção de 82 milhões de litros por safra, utilizando a palha e o bagaço de cana-de-açúcar como matéria-prima.
Segundo o BNDES, a usina da GranInvest será a primeira planta em escala comercial no Brasil e a segunda no mundo. A outra está localizada na Itália.
O projeto, que consiste no desenvolvimento no País de um processo de produção de etanol de segunda geração, foi contemplado no âmbito do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS).
Os recursos virão dos programas BNDES Inovação, BNDES PSI - Bens de Capital e BNDES PSI - Inovação. O Banco também apoiará investimentos sociais no entorno do empreendimento.
A GraalBio foi fundada em maio de 2012 pelo empresário Bernardo Gradin e mudou de nome este ano. Quando foi anunciada a sociedade com a BNDESPar, foi anunciado que os recursos seriam usados para financiar o plano de investimentos da empresa, estimado em R$ 4 bilhões em sete anos. Na mesma ocasião, foi anunciado o pedido de empréstimo para a construção da usina em Alagoas. A perspectiva, à época, era de que a produção começasse em 2014. Até 2020, o plano é ter dez fábricas de etanol de segunda geração, duas de bioquímicos e duas flexíveis, que podem produzir tanto etanol quanto bioquímicos.

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