MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 11 de maio de 2013

Camarões são encontrados mortos em praias do Norte da Ilha de SC


Fatma recolheu amostras neste sábado; laboratório da UFSC vai analisar.
Esta é a segunda vez em menos de um mês que o fenômeno ocorreu.

Do G1 SC

Camarões foram encontrados na praia de Jurerê, no Norte da Ilha de SC (Foto: Márcia Callegaro/RBS TV)Camarões foram encontrados na praia de Jurerê, no Norte da Ilha de SC (Foto: Marcia Callegaro/RBS TV)
Neste sábado (11) diversos camarões da espécie Peisos petrunkevitchi foram encontrados mortos em três praias do Norte da Ilha de Santa Catarina. Esta é a segunda vez em menos de um mês que o fenômeno ocorreu, explica o gerente de pesquisas da Fundação do Meio Ambiente, Haroldo Elias. Além disso, segundo informações de pescadores, já houve, em anos anteriores, o encalhe destes camarões. Porém, segundo eles, foi em menor escala.
Professora da UFSC colhe amostras de crustáceos (Foto: Haroldo Elias/ Divulgação)Professora da UFSC colhe amostras de crustáceos
(Foto: Haroldo Elias/ Divulgação)
De acordo com Haroldo Elias, foram encontrados exemplares nas praias de Jurerê, Canasvieiras e Lagoinha. "Na manhã deste sábado fomos até as praias para recolher amostras vivas e mortas. Na segunda-feira (13) elas serão encaminhadas para o Laboratório de Patologia da UFSC, a fim de verificar se há algum tipo de doença com os camarões", explica Elias.
Segundo a Fatma, por ser a morte de apenas uma espécie, as hipóteses apontam para a não contaminação da água. No entanto, a Fundação, que já realizava análises semanais da região norte durante a alta temporada, vai continuar o trabalho por precaução. "Estamos na fase de descartar as possibilidades. Pode ser alguma mudança de temperatura, salinidade ou até excesso de vento", comenta o gerente.
Camarões são da espécie Peisos petrunkevitchi e medem até três centímetros (Foto: Marcia Callegaro/RBS TV)Camarões são da espécie Peisos petrunkevitchi e
medem até três centímetros
(Foto: Marcia Callegaro/RBS TV)
Já a professora Andreia Freire, da UFSC, explica que a espécie tem mecanismos para afundar, a fim de escapar dos ventos superficiais. "Há a hipótese de doença ou a baixa qualidade de água, fazendo com que a espécie não consiga permanecer nesta região".
De acordo com a Fatma, essa espécie de crustáceos vive em cardumes, em locais com até 50 metros de profundidade. É uma espécie costeira que aparece na Argentina, Uruguai, Sul e Sudeste do Brasil. Além disso, serve de alimento para os peixes como pampo, espada, entre outros.

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