MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Cavalos são liberados do Parque Fernando Cruz Pimentel, em Avaré, SP

Na tarde desta quarta-feira (1º) começaram as primeiras remoções de cavalos que estavam confinados no Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel, em Avaré (SP). Os animais ficaram retidos no local por 13 dias após casos suspeitos de mormo.
A liberação ocorreu após o secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enio Antonio Marques Pereira, publicar no Diário Oficial da União desta terça-feira (30) uma nova norma que alteraria a legislação. A instrução normativa do Ministério da Agricultura retirou a obrigatoriedade de um novo exame de maleína em 45 dias para mormo. O Estado de São Paulo se adequou à nova lei e liberou a saída dos animais.
A alteração feita pela Secretaria de Defesa Agropecuária altera o item número três do artigo que compreende os procedimentos necessários em casos de cavalos com suspeita de mormo. Com a mudança, o animal que passar pelo exame de maleína e tiver um diagnóstico negativo não vai precisar de outro exame em 45 dias para comprovar a inexistência da doença.
O controle de trânsito dos animais começou em 18 de abril, quando exames feitos em dois animais deram resultados positivos para a doença que atinge os equinos. Por medida de segurança, os criadores e treinadores dos 1,6 mil cavalos ficaram proibidos de saírem com os animais do recinto.
Todos os cavalos chegaram para participarem da 23ª edição do Congresso Brasileiro do Quarto de Milha e do 2º Campeonato Latino-Americano da Raça Quarto de Milha, eventos realizados entre os dias 15 e 21 de abril pela Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) e a AQHA (associação norte-americana da raça).

Mesmo após a realização de exames de contraprova realizados em 21 de abril, que deram negativos para a doença, a Defesa Sanitária Animal do Estado de São Paulo manteve a interdição do local. Pelas regras estaduais da Defesa Animal, antes era necessário passar por uma quarentena para a realização de um novo teste com a aplicação de uma substância chamada de maleína.
Antes de começarem a deixarem o recinto nesta quarta-feira, os cavalos foram inspecionados pelos fiscais da Defesa Agropecuária. Os veterinários receberam a guia de trânsito e o exame com resultado negativo de mormo. Um alívio para muitos criadores. Com a interdição, aproximadamente 800 pessoas de 15 estados também não podiam volta para a casa para não deixar os animais.
A criadora Carla Fernanda Sacioto é de Sinop (MT). Há dois mil quilômetros de casa, não via a hora de voltar. Ela conta que com o bloqueio a fez sair da rotina. “Perdi aulas da faculdade porque não podia voltar para a casa sem o cavalo. Somente eu e o meu marido cuidamos dos animais, por isso tivemos que ficar aqui com eles”, comenta.
De acordo com o diretor da coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, José Eduardo de Lima, explica que os animais que estavam no recinto serão acompanhados pelas defensorias regionais e os que vieram de outros estados será feita uma comunicação para que o mesmo seja feito.
Os animais com suspeita da doença serão acompanhados por mais um tempo. O diretor da Defesa Agropecuária vistoriou os cavalos novamente e nada foi constatado. A expectativa é que os 1.600 animais deixem o recinto até esta quinta-feira (2).

fonte: Portal G1

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