Nova safra começa a ser colhida, mas as preocupações são antigas.
Indústrias de suco não estão fechando contratos para comprar a fruta.
São Paulo é o maior produtor de laranja do país, mas depois de duas supersafras, os citricultores ainda não estão otimistas. Um levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos prevê uma redução de 30% nesta colheita.
Apesar da oferta menor, o preço da caixa de 40 quilos não subiu, o que reflete nas negociações. Até agora, nem 5% dos produtores paulistas assinaram contrato com a indústria.
É o caso do agricultor Luís Arioli, dono de uma propriedade na região de Taquaritinga. Do ano passado pra cá, a área plantada caiu pela metade. Ele diz que a conta não fecha com o preço oferecido e se a situação não melhorar, o agricultor pretende trocar a laranja por outro cultivo. “Só se for a cana, porque o resto, o clima da região não ajuda”, diz.
Maurício Jorge de Souza, economista da Faculdade de Economia da USP de Ribeirão Preto, fala sobre o mercado internacional da laranja e a relação estoques X demanda
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