Muitas pessoas deixam outras profissões para se dedicar às lavouras.
Produção nacional de café deve chegar a quase 49 milhões de sacas.
Em uma propriedade de 210 hectares em Três Pontas são 64 funcionários. Todos vão receber mais do que no ano passado. "A gente está com a mesma safra basicamente, ou seja, a produção está muito parecida. Se eles produzirem tanto quanto produziram no ano passado, eu acredito que vão ter aí valores bastante significativos e promissores nessa colheita", diz a agricultora Carmem Lúcia.
Em outra fazenda, foram contratadas no início da colheita 45 pessoas, mas esse número deve aumentar para até 60 apanhadores.
É nas lavouras que muita gente encontra uma oportunidade de renda extra nesta época do ano. Para isso, muitos deixam outras profissões para se dedicar a colheita.
É o caso da Olívia Aparecida Azevedo. Aos 42 anos, largou a profissão de faxineira para trabalhar na colheita do café. Agora ela tem carteira assinada e espera, ansiosa, o pagamento no final do mês. Idelma Dionísio fez o mesmo. Os R$ 20 que recebia por faxina ficaram para trás. Agora ela ganha até R$ 500 a cada 15 dias.
A Federação dos Trabalhadores na Agicultura de Minas Gerais estima em 50 mil o número de pessoas que colhem café no sul do estado. Metade vem de fora, principalmente das regiões Norte e Nordeste.
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