Estudo da Embrapa demonstra que presença indígena em 15 áreas do Paraná é uma fraude. Ou: Como trabalha a Funai
Não!
É claro que eu não vou desistir de denunciar o esbulho que está
acontecendo no campo por conta dos aloprados da Funai. Querem ver como
são as coisas? Então eu conto.
A Funai
indicou 15 áreas no Paraná para demarcá-las como reservas indígenas,
principalmente nos municípios de Terra Roxa e Guaíra. Há décadas, essas
áreas abrigam propriedades rurais, com os títulos devidamente
regularizados. Em fevereiro, em visita ao Show Rural realizado em
Cascavel, representantes dos produtores rurais — ATENÇÃO, PEQUENOS
PRODUTORES!!! — procuraram a presidente e pediram a sua intervenção. Ela
determinou, então, que a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) — que é,
sim, paranaense — acompanhasse o caso.
Gleisi já
sabia o que queria a Funai. Resolveu pedir que a Embrapa lhe
apresentasse um estudo sobre a ocupação daquela região, as
características da terra etc. Se os pressupostos da Funai se
comprovassem, paciência!
Há duas
semanas, a Embrapa concluiu seu trabalho. Apelando até a imagens de
satélite, a empresa pública descobriu que a “ocupação indígena” da
região nada tem de “histórica”. É recentíssima! ATENÇÃO: A PRESENÇA MAIS
ANTIGA DE ÍNDIOS NAS ÁREAS QUE A FUNAI QUER DEMARCAR DATA DE 1990!!!,
numa região batizada de Tekoha Porã. Os índios supostamente
“originários” migraram de Naviraí, Mato Grosso do Sul. Estão ocupando um
pedaço da malha urbana da cidade de Guaíra. Esses “povos tradicionais”
da Funai vivem da caça e da pesca? Chamam a Lua de “Jacy”??? Não!
Recebem Bolsa Família e cesta básica doada pelo governo. Quem produz a
comida da cesta são os agricultores brasileiros, aqueles de quem a Funai
quer tomar as terras.
Agora o
mais espantoso: em dez das 15 áreas, os índios só começaram a aparecer
em… 2007!!! Em outras cinco, a presença indígena data de 2012. É,
leitor!!! Os “povos indígenas” nessa área do estado estão lá,
TRADICIONALMENTE, desde o ano passado!!!
Mais um
pouco: EM QUATRO DAS 15 ÁREAS, NEM MESMO EXISTEM ÍNDIOS. Parece que a
Funai ainda não conseguiu importá-los. A ministra enviou o estudo ao
Ministério da Justiça, pasta à qual a Funai está subordinada, sugerindo
que as demarcações sejam suspensas. Gleisi quer que a Embrapa,
doravante, analise todos os “ estudos” da Funai. “Não resolveremos uma
injustiça cometendo outras”, diz a chefe da Casa Civil.
Gleisi,
obviamente — e quem poderia ser contrário? —, acredita que os índios
devem ser assentados e ter acesso a programas de renda, saúde, educação
etc. Mas sem expulsar produtores rurais e sem mistificações.
O único
“povo tradicional” nas áreas reivindicadas pela Funai são os produtores
rurais. Os índios ali presentes são uma falsificação da história, de que
a Funai é a principal protagonista.
Marta
Azevedo, só por essa questão do Paraná, tem de ser sumariamente
demitida. Ainda que seja louca por índios e só pense em protegê-los,
ocupa uma função de estado. E os milhares de paranaenses que seriam
prejudicados pelos estudos fraudulentos da Funai também são brasileiros,
que estão sob a proteção da lei.
Lobby
O lobby
indigenamente correto está tentando ligar a atuação de Gleisi a uma
eventual candidatura ao governo do Paraná em 2014. Se será candidata ou
não será, não sei. Tem o direito de pleitear. Ser ou não ser candidata
não muda o resultado do estudo feito pela Embrapa. A presença indígena
nas 15 áreas do Paraná que a Funai quer demarcar é uma fraude.
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