Vídeo feito por aluna mostra parlamentares discutindo citação na ALE-RR.
Jânio Xingu nega acusações e garante que não usou termo para ofender.
A estudante Ingrid Rodrigues, de 16 anos anos, disse que os estudantes estavam lutando por uma coisa que é deles de direito, que é a educação, e o parlamentar teria feito uma ofensa.
"Vamos fazer um protesto nesta quinta-feira (9), porque não achamos justo ele ser eleito para nos representar e ele nos chamar de 'macacos de auditório'. Além disso, vamos continuar nossa reivindicação por melhorias na escola", reclamou a aluna que é diretora social do Grêmio da escola estadual Major Alcides Rodrigues.
Deputado Jânio Xingu nega ofensa aos estudantes
(Foto: Eduardo Andrade)
O deputado Xingu disse que não houve nenhum tipo de discriminação. "Eu
disse que os alunos menores de idade estão sendo usados para palco
político, como massa de manobra, para fazerem papel de macaco de
auditório".(Foto: Eduardo Andrade)
Jânio Xingu alegou que a manifestação é válida, mas que foi influenciada por um político da oposição governista e que ele não revelaria o nome. Segundo o deputado, este político teria financiado recursos para realização do protesto desta terça-feira pelos alunos da escola estadual Major Alcides. "Esse político pagou ônibus, lanche, carro de som e tirou os alunos da escola", finalizou.
Entenda o caso
Alunos da escola estadual Major Alcides Rodrigues, no bairro Asa Branca, zona Oeste de Boa Vista foram ao plenário da Assembleia Legislativa do Estado nessa terça-feira (7) cobrar a reforma no prédio da unidade de ensino.
Há cerca de seis meses os alunos aguardam a reforma prometida pelas autoridades. Devido as condições precárias da escola, inclusive com a proliferação de pombos, os estudantes tiveram que ser remanejados para outras unidades escolares. A situação prejudicou o início do ano letivo.
Outra polêmica
Em novembro do ano passado, Xingu também polemizou quando apontou uma possível quadrilha dentro da ALE-RR composta por advogados, jornalistas e delegado. Na ocasião ele afirmou que servidores da Casa faziam parte de um grupo que por meio de blogs articulava armações contra certos deputados estaduais. À época, o Sindicato dos Jornalistas de Roraima veiculou nota de repúdio contra o parlamentar.
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