MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 18 de maio de 2013

Em Caxias, memorial reconta a história da Balaiada


Museu apresenta versão do ponto de vista dos 'Balaios'.
Revolta aconteceu entre 1838 e 1840.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

Os canhões simbolizam o poder dos militares na Revolta da Balaiada, acontecida entre 1838 e 1840. Eles cercam o busto de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o ‘marechal de ferro’. O duque foi enviado para acabar com o conflito, que acabou com mais de 10 mil mortos. A maioria, escravos, camponeses e brancos pobres, que se uniram contra a exploração dos ricos da época. Os revoltosos eram liderados por Cosme Bento dos Santos, o Negro Cosme, e eram chamados de 'balaios'.
Foi uma das batalhas mais sangrentas do Brasil Império. E a morte de Negro Cosme foi um troféu das chamadas forças legalista. Caxias se tornaria patrono do Exército brasileiro, por ter acabado com um movimento que desestabilizava a província do Maranhão. Essa é a história oficial.
Mas na década de 1990 um grupo de estudantes universitários e historiadores, liderados por um arqueólogo, resolveu recontar a história da Balaiada. Para isso se instalaram no Morro do Alecrim, palco final da revolta. Eles trabalharam durante meses, atrás dos vestígios do conflito. "Hoje historiadores já escrevem sobre essa nova versão. A versão dos vencidos, dos balaios como verdadeiros heróis na batalha contra os opressores", disse o pesquisador Wibson Carvalho.
O resultado das buscas arqueológicas fez surgir o Memorial da Balaiada. No acervo de 350 peças, restos de  armamentos, balas de chumbo, projéteis, botões e  fivelas dos militares e dos homens e mulheres qeu fizeram a revolta. As  escavações encontraram até fragmenmtos de ossos humanos. A  coleção do museu tem também instrumentos de castigo dos ecravos, como correntes ultilizadas em castigos dos escravos, como  correntes e gargalheiras.
O memorial é o maior museu de Caxias e recebe, em média, 900 visitantes por mês.

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