Casais contam que filhos adotivos mudaram ambiente familiar para melhor.
Existem 25 crianças habilitadas para adoção em Alagoas.
Nairo e Joseíde casaram há 30 anos e , em pouco tempo, tiveram três filhos. Depois que todos cresceram, o casal resolveu ter outras crianças, então partiram para a adoção. “Os nossos filhos biológicos já estavam todos casados. E nós estávamos com a vida estabilizada e tranquila em casa”, contou a jornalista Joseíde Carvalho.
Ela falou que frequentemente ouvia histórias de crianças que estavam em um abrigo e que tinham sofrido violência familiar. “Isso nos tocou. Nós queríamos ser pais dessas crianças”, diz.
Hoje, além dos filhos biológicos, o casal tem oito adotivos. “Nós não os adotamos para fazer favor, nós adotamos para amá-los e, para minha surpresa, o amor que eu tenho pelos meus filhos naturais é o mesmo amor que eu sinto pelos adotivos. Todos eles são filhos”, relata o pastor Nairo Melo.
Quebrando preconceitos
Em mais de 20 anos de casados, Robson e Rute Lemos também vivem a experiência da adoção. Eles não tiveram filhos biológicos e, há cerca de quatro anos, adotaram o pequeno Matheus. Logo depois eles descobriram que a criança tinha um irmão, Felipe Lemos, que também se juntou à família.
Por causa dos filhos, muitas mudanças ocorreram na vida dos dois. “A adoção era uma coisa que há muito tempo eu repudiava. Eu sempre dizia que não iria criar os filhos dos outros”, conta Rute Lemos, ao falar que, com o tempo, seu pensamento foi mudando.
Felipe Lemos fala sobre o amor que tem pela família. “Isso tem mudado minha vida, agora eu aproveito minha infância”, disse.
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