MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Mães protestam por melhorias no pronto atendimento infantil em BH


Manifestação foi organizada pela internet e reúne mais de 250 pessoas.
Grupo vai caminhar da Praça da Liberdade à Praça Floriano Peixoto.

Pedro Triginelli Do G1 MG

Mais de 250 pessoas participam de uma passeata pedindo melhorias no pronto atendimento infantil de hospitais em Belo Horizonte. O grupo, formado por mães, pais e filhos, se reuniu na Praça da Liberdade e vai caminhar até a Praça Floriano Peixoto, Região Centro-Sul da capital. A principal reclamação é a de ter o atendimento das crianças negado ou  ser preciso esperar horas para ver um médico, mesmo pagando por um plano de saúde. As mães questionam ainda a dificuldade para marcar consultas pela rede privada. "O objetivo é protestar contra o descaso nos planos de saúde. Crianças esperam em média de cinco a seis horas para serem atendidas", disse Débora Caram, organizadora do evento.
Mães, pais e filhos participam do protesto por melhorias na saúde. (Foto: Pedro Triginelli/G1)Mães, pais e filhos participam do protesto por melhorias na saúde. (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Os manifestantes se uniram pela internet, em uma página onde compartilhavam informações sobre cuidados com crianças. A precariedade no atendimento de urgência se tornou a principal queixa do grupo, que decidiu fazer um protesto. A passeata é monitorada por agentes da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e pela Polícia Militar.
Grupo reclama de suspensão de pronto atendimento infantil. (Foto: Pedro Triginelli/G1)Grupo reclama de problemas na de urgência
infantil. (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Em março deste ano, o Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH, anunciou a suspensão do serviço de pronto atendimento infantil por falta de recursos. À época, a direção da unidade explicou que a remuneração recebida pelos planos de saúde não era suficiente para atender crianças e adultos simultaneamente. Após reuniões, o hospital reavaliou a decisão e manteve o serviço.
Outras unidades de saúde da capital também tiveram dificuldade para prestar o atendimento. O Hospital Felício Rocho suspendeu as atividades do setor de urgência infantil há dois anos, também devido aos baixos honorários. A questão financeira também faz com que muitos médicos abandonem a especialidade.
Um dos poucos locais no qual o atendimento é mantido é o Hospital São Camilo. Nos últimos oito anos, a procura pelo serviço de pediatria da unidade aumentou 80%, segundo informou a direção em março deste ano. Neste período, o reforço no quadro de profissionais e a compra de novos equipamentos foram necessários.

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