Classificação será concedida pelo Ministério da Agricultura, no dia 20.
Com isso, mercado de carne se amplia para todo o território nacional.
O último caso de febre aftosa foi registrado em 2001, mas somente agora o estado vai receber a classificação de zona livre com vacinação. Na prática, os criadores continuam obrigados a vacinar os animais duas vezes por ano, mas em compensação o mercado de carne bovina se amplia para todo o território nacional.
Essa nova classificação no ranking da aftosa já deve ter reflexo na Exposição Agropecuária de Imperatriz, uma das maiores do Nordeste, que acontece no mês de julho. A feira deve atrair mais expositores e, consequentemente, realizar um volume maior de negócios.
Para o vice-presidente do sindicato rural de Imperatriz, que reúne mais de 40% dos criadores do estado, a Expoimp deverá ser uma das maiores dos últimos dez anos.
“Nosso gado, que tem uma genética muito boa, poderá participar de exposições de outros estados, sem problema de quarentena. É um avanço, que há muito a gente já esperava e felizmente está acontecendo agora”, comemora Renato Pereira, vice-presidente do sindicato rural de Imperatriz.
Com o avanço no controle da doença o estado também deve ampliar o mercado de carne bovina. “A Organização Mundial da Saúde fará uma vistoria posterior e automaticamente liberará para a exportação a carne bovina do estado”, explicou Renato Pereira.
A primeira etapa da campanha de vacinação vai ser realizada durante todo o mês de maio. Uma loja de produtos veterinários da cidade já recebeu mais de um milhão e duzentas mil doses da vacina que são guardadas em ambiente refrigerado.
Os cuidados com a conservação ajudam a garantir a eficiência do produto.
Os criadores tem até o dia 15 de junho comprovar a vacinação dos rebanhos nos escritórios da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged). Quem não apresentar a nota fiscal está sujeito ao pagamento de uma multa de R$ 5 por animal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário