Clarissa Borges A TARDE
Uma pesquisa da Zankyou - revista virtual que organiza listas de casamentos em todo o mundo - revelou que o país está no topo da celebração deste tipo de evento entre os 17 países pesquisados. Nos casórios brasileiros, 40% têm mais de 250 convidados, enquanto a média geral ficou em 15%. Os números só reforçam um dado cultural: adoramos uma festa e, de preferência, grande. Um cenário ideal para lucrar.
Por trás de toda festa de casamento, com ou sem cerimônia religiosa, estão diversos fornecedores, quase sempre pequenos empresários. Bufê, assessoria, decoração, confecção de convites, forminhas, lembrancinhas, músicas, bem-casados, aluguel de roupas, espaços, sapatos, acessórios, iluminação, cabelo, maquiagem: todos serviços necessários para festejar o enlace.
Como quase tudo no setor, o trabalho de assessoria é personalizado. "A noiva diz o orçamento que tem disponível e a partir daí começo a calcular. Faço uma agenda onde verifico todos os prazos necessários para contratação em tempo hábil de cada serviço", explica a profissional. Para agradar à clientela, é fundamental ter organização, assiduidade e comprometimento. "Tem que ter um plano B para tudo, principalmente porque se trata de sonho".
Fornecedores - Para a organizadora do Salão de Festas da Bahia e da revista Festas Magazine, Marina Rezende, há espaço no mercado de Salvador. "Há muitos profissionais no mercado de casamentos, mas a demanda ainda é maior", afirma. Publicitária, ela entrou no setor há sete anos, por acaso, e não pensa em sair. Foi convidada para organizar uma exposição de noivas.
O evento cresceu e hoje o Salão de Festas é um dos maiores do segmento. Os 60 fornecedores que participaram da exposição apresentam suas melhores armas para conquistar a preferência dos visitantes da feira: cinco mil em três dias, 20% a mais em relação a 2012.
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